

De instalações reduzidas (3 salas e WC) e embora tenha em tempos servido de prisão não deve ser confundido com o Forte-Prisão de Caxias onde antes do 25 de Abril se encontravam os presos políticos.

No início do século XX, após obras de adaptação, foi finalmente cedido à Guarda Fiscal, que o ocupou até 1946, quando ali se instalou a Mocidade Portuguesa.
Data deste período a primeira intervenção de conservação e restauro promovida pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN, 1952-1958).
Curiosamente também o Forte de Nossa Senhora de Porto salvo esteve desde 1943 e até 1974 cedido à Legião Portiguesa para a instalação de um pavilhão de regatas de vela.

O Forte de S. Bruno activado e desactivado durante os sec. XVIII e XIX, encontra-se hoje na posse da Liga dos Amigos dos Castelos que ali tem a sua Sede de Honra, tendo comemorado 25 anos, no passado dia 29 de Julho com a inauguração de uma exposição para a qual fui convidada mas onde por razões de ordem familiar não me foi possível estar presente.


De acordo com a wikipedia ensiclopédia livre o Forte de S. Bruno tem as seguintes características:
Pequena fortificação marítima, abaluartada, com planta poligonal estrelada irregular (orgânica), em estilo barroco. Pelo lado de terra, abre-se o portão monumental, de arco pleno sobre pilastras, encimado por placa epigráfica de pedra datada de 1647, com as armas de Portugal. O núcleo central do forte apresenta planta quadrangular, com dependências e duas baterias para tiro rasante pelo lado do mar. Acima das dependências, em terraço lajeado, abre-se a bateria elevada.
Dois baluartes defendem o lado de terra e o portão, apresentando nos vértices guaritas quadrangulares encimadas por cúpulas piramidais.

