379 - É falta de quê?!

Escrevia eu há dias que, existem na Cidade de Queluz, mais propriamente na Freguesia de Monte Abraão, zonas consideradas perigosas ou tendencialmente perigosas, devido a vários factores, sendo o primeiro e mais grave a falta de iluminação pública.
Nas imediações (traseiras) do Centro de Saúde de Monte Abraão, verificámos as situações que aqui deixámos como exemplo.
À falta de iluminação podem ser acrescidas as más condições dos degraus das muitas escadarias existentes, assim como o pavimento contíguo e colocava algumas fotos como exemplo.
Hoje deixo aqui mais umas, poderão dizer-me: mas então não deveria esta situação ser apresentada na Junta de Freguesia, para que possa ser feita a correcção e não haver destrinça entre as várias zonas da Freguesia?
Sim mas ao tempo que conheço existir a falta de passeios que na foto se vê na foto (Rua Pina Gouveia) ou a falta de um corrimão na outra (Av. Do Miradouro) ou as calçadas com buracos que facilmente podem ser motivo de acidente sem que ninguém assuma as responsabilidades, as mesmas não podem ser do desconhecimento do poder autárquico com responsabilidades na matéria.
De qualquer forma assim aqui fica o alerta e não digam que não avisei.

378 - "Enquanto mundo houver" de Stélio Gil, canta Margarida Amaral


Stélio Gil, actor e autor de teatro e operetas, escreveu mais de 200 canções. Viveu em Queluz, onde foi dirigente e impulsionador do Clube Atlético de Queluz. Faleceu em 16 de Fevereiro de 1979.

377 - Os nomes de rua simplificados

Estava eu a comentar sobre os nomes das ruas da Cidade de Queluz em que os mesmos nomes aparecem repetidos, em duas das suas Freguesias, dando aso a que haja algumas trocas da correspondência dos moradores, quando a minha filha me diz que conhece uma cidade em que isso não é possivel.
E disse-me vai ao google e vê os nomes das Ruas de Espinho. Assim fiz e qual Nova Iorque, as ruas não tem nomes, mas apenas números, pelo menos numa das partes da cidade que julgo ser a mais antiga. Ora então vejam lá:

376 - Odisseia feminina contada para esclarecer a outra parte

(Recebi por email e não resisto a publicar)
A explicação da Odisseia Feminina de ir em grupo à casa de banho!
SÓ MESMO UMA MULHER PARA COMPREENDER A SAGA DA MULHER NUMA CASA DE BANHO PÚBLICA.....MAS, QUEM SABE(?) A PARTIR DE AGORA OS HOMENS DEIXEM DE SE QUESTIONAR DE UMA VEZ POR TODAS............
*Por que é que as mulheres demoram tanto tempo quando vão à casa de banho?*
O grande segredo de todas as mulheres a respeito da casa de banho é que, quando eras pequenina, a tua mamã levava-te à casa de banho, ensinava-te a limpar o tampo da sanita com papel higiénico e depois punha tiras de papel cuidadosamente no perímetro da sanita.
Finalmente instruía-te: "nunca, nunca te sentes numa casa de banho pública!" E depois ensinava-te a "posição", que consiste em balançar-te sobre a sanita numa posição de sentar-se sem que o teu corpo tenha contacto com o tampo."A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, importante e necessária, que nos acompanha para o resto da vida.
Mas ainda hoje, nos nossos anos de maioridade, "a posição" é dolorosamente difícil de manter, sobretudo quando a tua bexiga está quase a rebentar.
Quando *TENS* de ir a uma casa de banho pública, encontras uma fila enorme de mulheres que até parece que o Brad Pitt está lá dentro. Por isso, resignas-te a esperar, sorrindo amavelmente para as outras mulheres que também cruzam as pernas e os braços, discretamente, na posição oficial de "tou aqui tou-me a mijar!".
Finalmente é a tua vez! E chega a típica "mãe com a menina que não aguenta mais" (a minha filhota já não aguenta mais, desculpe, vou passar à frente, que pena!).
Então verificas por baixo de cada cubículo para ver se não há pernas. Estão todos ocupados.
Finalmente, abre-se um e lanças-te lá para dentro, quase derrubando a pessoa que ainda está a sair.
Entras e vês que a fechadura está estragada (está sempre!); não importa...
Penduras a mala no gancho que há na porta...
QUAAAAAL? Nunca há gancho!!!
Inspeccionas a zona, o chão está cheio de líquidos indefinidos e fétidos, enão te atreves a pousá-la lá, por isso penduras a mala no pescoço enquanto vês como balança debaixo de ti, sem contar que a alça te desarticula o pescoço, porque a mala está cheia de coisinhas que foste metendo lá paradentro, durante 5 meses seguidos, e a maioria das quais não usas, mas que tens no caso de...
Mas, voltando à porta... como não tinha fechadura, a única opção é segurá-la com uma mão, enquanto com a outra baixas as calças num instante e pões-te "na posição"...
AAAAHHHHHH... finalmente, que alívio... mas é aí que as tuas coxas começam atremer... porque nisto tudo já estás suspensa no ar há dois minutos, com as pernas flexionadas, as cuecas a cortarem-te a circulação das coxas, um braço estendido a fazer força na porta e uma mala de 5 quilos a cortar-te opescoço!
Gostarias de te sentar, mas não tiveste tempo para limpar a sanita nem a tapaste com papel; interiormente achas que não iria acontecer nada, mas avoz da tua mãe faz eco na tua cabeça *"nunca te sentes numa sanitapública"*, e então ficas na "posição de aguiazinha", com as pernas atremer... e por uma falha no cálculo de distâncias, um finííííssimo fio do jacto salpica-te e molha-te até às meias!!!
Com sorte não molhas os sapatos... é que adoptar "a posição" requer uma grande concentração e perícia.
Para distanciar a tua mente dessa desgraça, procuras o rolo de papel higiénico, maaaaaaaaaaas não hááááá!!! O suporte está vazio! Então rezas aos céus para que, entre os 5 quilos de bugigangas que tens na mala, pendurada ao pescoço, haja um miserável lenço de papel... mas para procurar na tua mala tens de soltar a porta... ????
Duvidas um momento, mas não tens outro remédio. E quando soltas a porta, alguém a empurra, dá-te uma trolitada na cabeça que te deixa meio desorientada mas rapidamente tens detravá-la com um movimento rápido e brusco enquanto gritas OCUPAAAAAADOOOOOOOOO!!!
E assim toda a gente que está à espera ouve a tua mensagem e já podes soltara porta sem medo, ninguém vai tentar abri-la de novo (nisso as mulheres têm muito respeito umas pelas outras).
Encontras o lenço de papel!!! Está todo enrugado, tipo um rolinho, mas não importa, fazes tudo para esticá-lo; finalmente consegues e limpas-te. Mas o lenço está tão velho e usado que já não absorve e molhas a mão toda; ou seja, valeu-te de muito o esforço de desenrugar o maldito lenço só com uma mão.
Ouves algures a voz de outra velha nas mesmas circunstâncias que tu "alguém tem um pedacinho de papel a mais?" Parva! Idiota! Sem contar com o galo da marrada da porta, o linchamento da alça da mala, o suor que te corre pela testa, a mão a escorrer, a lembrança da tua mãe que estaria envergonhadíssima se te visse assim... porque ela nunca tocou numa sanita pública, porque, francamente, tu não sabes que doenças podes apanhar ali, que até podes ficar grávida (lembram-se??)....
Estás exausta! Quando páras já não sentes as pernas, arranjas-te rapidíssimo e puxas o autoclismo a fazer malabarismos com um pé, muito importante! Depois lá vais pró lavatório. Está tudo cheio de água (ou xixi? lembras-te do lenço de papel...), então não podes soltar a mala nem durante um segundo, pendura-la no teu ombro; não sabes como é que funciona a torneira com os sensores automáticos, então tocas até te sair um jactozito de água fresca, e consegues sabão, lavas-te numa posição do corcunda de Notre Dame para a mala não resvalar e ficar debaixo da água. Nem sequer usas o secador, é uma porcaria inútil, pelo que no fim secas asmãos nas tuas calças - porque não vais gastar um lenço de papel para isso -e sais...
Nesse momento vês o teu namorado, ou marido, que entrou e saiu da casa de banho dos homens e ainda teve tempo para ler um livro de Jorge Luís Borges, enquanto te esperava.
"Mas por que é que demoraste tanto?" - pergunta-te o idiota.
"Havia uma fila enorme" - limitas-te a dizer.
E é esta a razão pela qual as mulheres vão em grupo à casa de banho, por solidariedade: uma segura-te na mala e no casaco, a outra na porta e a outra passa-te o lenço de papel debaixo da porta, e assim é muito mais fácil e rápido, pois só tens de te concentrar em manter "a posição" e *a dignidade*.
Obrigada a todas por me terem acompanhado alguma vez à casa de banho e servir de cabide ou de agarra-portas!
Passa isto aos desgraçados dos homens que sempre perguntam "querida, por que motivo demoraste tanto tempo na casade banho?" ... IDIOTAS! ENTENDES AGORA???
Calma e um grande sorriso

375 - Tomás da Fonseca

Mais um livro de Tomás da Fonseca que, por intermédio da Editora Antígona me chega às mãos.
Trata-se da publicação da conferência que Tomás da Fonseca iniciou na Universidade Livre de Coimbra, em 1932 e que não chegaria a terminar dados os distúrbios havidos.
Publicado em 1932 e dedicado:
"À MEMÓRIA
DOS MÁRTIRES QUE A INQUISIÇÃO QUEIMOU
NAS FOGUEIRAS ACESAS PELA IGREJA
E ALIMENTADAS, QUASE SEMPRE,
PELA RIQUESA E DESCENDENTES DE
NUN'ALVARES"

374 - No Mundo da Lua

Pronto pelo que ouvi acabou-se-me o sossego!
Descobriram que afinal aqui há água, já não vou poder dormir descansada, daqui a pouco vai haver um mar de turistas querendo romper com a minha privacidade.
Está mal depois de 36 anos de função publica, consigo este offshore livre de impostos, corrupção, compadrio, e tudo o mais que agora se estabeleceu em Portugal e dizem-me que vem p'ra aí os americanos da NASA.
Não há direito!!!!!

373 - As minhas homenagens aos actuais Funcionários Públicos, uma classe mal

paga desprotegida, incompreendida, caluniada, mas com sentido do dever cumprido com dedicação e responsabilidade em cada dia.

Da vossa ex-colega um grande abraço.

369 - 31 de Outubro ou Noite das Bruxas

Noite das Bruxas ou véspera do Dia de Todos os Santos
Como se sabe desde há 20 séculos que a igreja tem vindo a trocar as festas pagãs por festas cristãs. É o caso de 25 de Dezembro, dia do solestício de Inverno na Roma Antiga em que era hábito a troca de prendas e que passou a ser festejado como o dia do nascimento de Cristo, desde o ano 354 d.C, no "reinado" do papa Libério;
Já a festa pagã do equinócio da primavera, deu aso às festividades da Páscoa, que, se por um lado nada se sabe quanto á altura do ano em que se deu a libertação dos Israelitas das terras do Egipto, quem é que hoje em dia associa a festa da Páscoa a essa efeméride?
O dia 31 de Outubro corresponde ao dia em que o povo celta comemorava o fim do Verão, no calendário celta o ano dividia-se em ciclos e eram organizados festivais sendo os mais importantes Beltane, Lughnasadh, Samhuinn e Imbolc, que correspondem às nossas estações Primavera, Verão, Outono e Inverno.
Samhuinn marcava o fim das colheitas data em que se deveriam guardas as provisões para o duro inverno que se aproximava.
Nesta noite havia cerimónias e vigílias, com o objectivo de acalmar os mortos pois por ser uma noite de transição os Druídas, acreditavam ser a noite em que as almas regressavam à terra para possuírem os corpos dos vivos, era pois uma noite de azar, uma noite maldita, já que nenhum vivo queria ser possuído pelos mortos
Seria o Papa Gregório III (835 d.C.) a mudar a data da celebração do Dia de Todos os Santos, de Maio, para o dia 1º de Novembro e assim, a noite imediatamente anterior passaria a ser designada como véspera de Todos os Santos.
Com a imigração dos Irlandeses para a América por volta de 1840, levaram consigo também as suas crenças.
Mas Dia das Bruxas porquê?
Crê-se que os antigos Druídas, acreditavam na sua mitologia que duas vezes por ano, os seres sobrenaturais se reuniam. Em 30 de Abril, início da luz ou do nascimento da beleza e vida era o dia das Fadas e a 31 de Outubro e 30 de Abril, na primeira data comemorava-se o fim do ano a passagem para Samhain ou dia sem luz e por consequência a morte ou dia das Bruxas.

368 - Feira de Artesanato em Queluz

Foi por um mero acaso que tive conhecimento através da net, de uma Feira de Artesanato, que tem lugar na nossa cidade no último dia de cada mês e no período de Março a Outubro .
Os artesãos da Associação GAVE - Grupo de Artistas Vale de Eureka, com sede no Cacém, tem vindo a realizar feiras não só no Concelho de Sintra, como também um pouco por todo o país. Consultando o blogue desta Associação, podemos saber que a mesma é protrocinada ou tem o apoio de várias empresas.
Sou a favor deste tipo de eventos pelo que aqui estou a dar todo o meu apoio e ao mesmo tempo dizer que, estes artistas e as suas feiras, deveriam ser acarinhados e protegidos, já que além de ser uma forma ocupação para pessoas com jeito para estes trabalhos, embora se saiba que não dá para enriquecer, dá pelo menos para continuar a manter uma tradição que vem de longe.
Esta feira poderia, ser alargada e dinamizada, convidados mais artesãos a participar fazendo dela uma mostra do potencial artistico/popular que sabemos existir.
Por fim lamento que não tenha visto em toda a cidade, qualquer cartaz por mais pequeno que fosse, publicitando este evento o que é uma pena.