138 - Pague agora e viaje depois




Ou escolha um novo meio de transporte mais ecológico...
Arre burrinho....

137 - Matematicamente falando





Para dificultar, não vão julgar que isto é ao nível dos exames do mês passado, proponho a seguinte equação em que:
(a-b) + (c+d) = X ou 27

(em que x será = sim)



Solução "sim que isto tem de vir com a solução"
Acertou quem percebeu que a visita de Cavaco a Roma, mais do que uma visita de cortesia, foi uma forma de solicitação da intervenção divina, à salvação do Tratado de Lisboa.
A bem da Europa e por intermédio do Papa, ou os Irlandeses votam sim ou vão todos para o inferno!

136 - Para uma AMIGA especial


MIGA XICA
Para ti com um abraço do tamanho do mundo Amiga

135 - A todas as Mulheres em Luta

São as Mulheres como tu
Que pela consciência,
encontram respostas para todas as perguntas
Que pela fraternidade, possuem
não só uma vida mas todas as vidas
Que pela dedicação,
transformam o cansaço numa esperança infinita
Que pelo pensamento,
ajudam a realizar o azul que há no dorso das manhãs
Que pela emancipação,
fazem de nós mulheres e homens com a estaturada vida,
Capazes da beleza, da igualdade, da justiça e do amor
São as mulheres como tu
Que podem transformar o mundo

Joaquim Pessoa

134 - E agora quem paga os prejuízos?

As centenas e centenas de lojas chinesas que proliferam de norte a sul de Portugal, preveniram-se com milhares e milhares de bandeiras, bandeirinhas e bandeirolas, que contavam vender quando Portugal chegasse às meias finais ou, quiçá, ao título e agora que as tem de meter no saco quem paga o prejuízo?
Responder-me-ão ficam para vender daqui a 4 anos! Pois é e até lá se apodrecerem, forem alimento de ratos e baratas ou mudarem de côr?
As promessas foram tantas, tantas as esperanças na selecção, parecia que tudo estava no papo e agora?
Agora resta-nos a nós pagar outros produtos mais caros para compensar a perda do lucro que as espectativas destas empresas já tinham como favas contadas, mas também como poderia ser de outra forma?
Não será nada, à semelhança do que irá acontecer noutros estabelecimentos em que os preços irão balançar (subir) de acordo com o aumento dos preços com que as transportadoras se farão pagar, (resolução saída do acordo com o governo) tendo em conta o preço (aumento) dos combustiveis que é como quem diz: suporta o zé pagante.

133 - O arranjinho já está na calha

E não é nenhuma novidade que o arranjinho entre laranjas e rosas possa vir a ser concretizado, com vista às eleições de 2009. A lavagem ao cérebro e a proposta de recuscitar o defunto Bloco Central, já começaram. Espero que os Portugueses não se deixem levar por mais esta armadilha que se está a preparar como salvação da Pátria.

132 - Constatações

Dois pesos e duas medidas na atitude das forças policiais que é como quem diz, do governo para com o mesmo problema: a paralização dos camionistas e a marcha dos agricultores.

131 - Stº Marcelo Milagreiro

Enquanto a maior parte dos Portugueses estão preocupados a ver como se escreve mais um "Canto" do novo poema épico português ou seja o Campeonato Europeu, mesmo estando a levar p'ra contar, Marcelo Rebelo de Sousa, apresenta na RTP1, a forma de driblar a votação da Irlanda ao Tratado de Lisboa. Mais, mostrou o cartão amarelo e admoestou o Governo da Irlanda que não fez campanha, nem explicou aos Irlandeses as vantagens do Tratado de Lisboa. E avisou, mais uma falta e levam um vermelhinho, vão lá dizer NÃO para outro lado.
(E foi por isso que nós Portugueses não fomos consultados. O governo não sabia como explicar as desvantagens do tratado e não se quiz arriscar a levar um cartão vermelho)
Sim porque aos Irlandeses, a esses ignorantes, não se vai ligar nenhuma. Assim é avançar e em força, para a ratificação do tratado. Com os 18 que levaram com os penaltis sem direito a defesa mais os 8 que vão levar uma lavagem ao cérebro, nos balneários e nem sequer vão entrar em campo, (ou não se livram de um resultado negativo), mais o (?!) que ainda está preclitante, pois arrisca-se a não marcar qualquer golo nem ter a presidencia no inicio de 2009.
À ganda Marcelo como eu te agradeço não quereres ser presidente.

130 - O tratado de Lisboa explicado aos alunos do ensino secundário

Detesto ser ignorante e assim, fui à net procurar informações sobre o tratado de Lisboa e na página do Centro de Informação Jacquer Delors, encontrei estes mimos:
Tratado de Lisboa
As decisões do Tratado
Mais democracia como?
Instituições mais abertas e novas oportunidades para que cidadãos europeus façam ouvir a sua voz através:
“direito de iniciativa popular” um milhão de cidadãos Europeus poderão lançar uma iniciativa Europeia
(sublinhado meu) (Um milhão? Antigamente é que se dizia que beber vinho era dar de comer a um milhão de portugueses. Será que querem fazer-nos voltar a esse tempo? É que a mim nem me passava pela cabeça lançar uma iniciativa americana)
Mais transparência como?
- O tratado de Lisboa coloca ênfase não só no “que” mas também no
“como”
- Estabelece uma repartição mais clara de competências entre o nível europeu e os níveis nacionais, para clarificar quem faz
o quê.
- As posições defendidas pelos Governos nacionais no Conselho de Ministros que deliberem sobre actos legislativos passarão a estar sujeitos a escrutínio público, porque são públicas
(?! Não percebi o que é que se põe no "que" e no "como" mas também não estou a pensar colocar nada pelo que claro que clarifico que não sei o que faça! por outro lado se as posições publicas passarão a estar sujeitas a escrutinio publico porque são publicas, está certo. Imaginem se algumas posições privadas estivesse sujeitas a escrutinio publico!!!)
Novas políticas, quais?
Consagração do objectivo de
combater as alterações climáticas;
A introdução de uma cláusula social geral – que obriga a que as questões sociais (promoção de um nível elevado de emprego, protecção social adequada, luta contra a exclusão sócial, etc.) sejam tidas em conta quando das definições e aplicações de todas as politicas.
(Não desta não abdico. O tratado que tenho com o S. Pedro para que não abra a torneira quando eu quero ir passear é só meu pessoal e intransmissivel não admito concorrência. Quanto ao outro ponto estamos conversados é só ver a atribuição do complemento social do idoso.)

129 - Tratado de Lisboa... porreiro pá

Foi com a expressão "porreiro pá" que os dois senhores da fotografia celebraram a vitória da negação ao povo portugues do direito democrático que os povos tem de decidirem do seu futuro.
A Irlanda, na votação do tratado, em referendo, expressou a sua vontade e a vontade de muitos portugueses a quem foi negado esse direito, depois do primeiro ministro de Portugal ter dado o dito por não dito, às suas promessas eleitorais sobre este assunto.
De acordo com as declarações proferidas, para o Sr. Presidente da Republica, o resultado do NÃO ao Referendo sobre o tratado de Lisboa pelo povo Irlandês, só pode ser explicado por: razões colaterais!!!!!!!!!
Mas será que os governantes acham que podem, para sempre, passar um atestado de estupidez ao povo? (porra pá!)
Se são boas medidas então qual o receio em colocar à discução o tratado? O que é para desconfiar são as decisões que tomadas à revelia da consulta pública a que temos direito.
E já agora do que consta o tratado? Alguém já ouviu alguma explicação? Não? Tá bem!!!!!!!!!

128 - 13 de Junho de 1958

Há 50 anos morria em Lisboa um dos maiores actores cómicos do Teatro e do Cinema portugues:
Vaso António Rodrigues Santana (Vasco Santana)

127 - Fernando Pessoa


(Fernando Pessoa visto por Almada Negreiros)
Ás 15,20h do dia 13 de Junho de 1888, nasce no nº. 4 do Largo de S. Carlos em Lisboa, Fernando António Nogueira Pessoa, que viria a ser considerado um dos maiores poetas portugueses integrador do movimento literário que se designou por modernismo.
Pessoa é um tanto confuso desde logo pela dispersão da sua personalidade por cinco identidades com “percursos de vida” e sentimentos diferentes, entre si.
Embora se considere terem sido concebidos em 1914, os seus heterónimos a verdade é que já em 1894 (com apenas 7 anos) terá criado o seu primeiro heterónimo de nome “Chevalier de Pas”, facto que terá relatado a Adolfo Casais Monteiro, numa carta datada de 1935, em que fala sobre a origem dos heterónimos.
- Ricardo Reis, (natural do Porto 1887) médico e monárquico, poeta do eterno-transitório:
“Breve o dia, breve o ano, breve tudo.
Não tarda, nada seremos
Isto, pensado, me de a mente absorve
Todos mais pensamentos.
O mesmo breve ser da mágoa pesa-me,
Que, inda que mágoa, é vida.
………………………………..
- Alberto Caeiro, (n 15/4/1889) nascido em Lisboa cedo foi viver para o campo. De pouca instrução, ligado à natureza é avesso a todas as manifestações filosóficas descrê da existência metafísica da alma.
Manifesta-se assim em “ O Guardador de rebanhos”

“Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse,
Minha alma é como um pastor
Conhece o vento e o sol.”
…………………………..
- Álvaro de Campos, (natural de Tavira 1890) poeta futurista.
……………………………………………………………
Eia! eia! eia!
Eia electricidade, nervos doentes da Matéria!
Eia telegrafia-sem-fios, simpatia metálica do Inconsciente!
Eia túneis, eia canais, Panamá, Kiel, Suez!
Eia todo o passado dentro do presente!
Eia todo o futuro já dentro de nós! eia!
Eia! eia! eia!
…………………………………………….................

- Bernardo Soares, talvez o heterónimo menos conhecido, autor de “O Livro do Desassossego” dividido em trechos numerados, com prefácio de Fernando Pessoa.
De Bernardo Soares o próprio Pessoa diz ser apenas meio heterónimo já que a sua personalidade se identifica com a do seu criador.
O Livro do Desassossego – trecho nº. 13:
Prefiro a prosa ao verso, como modo de arte, por duas razões, das quais a primeira, que é minha, é que não tenho escolha, pois sou incapaz de escrever em verso. A segunda, porém, é de todos, e não é – creio bem – uma sombra ou disfarce da primeira. Vale pois a pena que eu a esfie, porque toca no sentido íntimo de toda a valia da arte.
- Fernando Pessoa, publicou em vários jornais e revistas mas a sua obra ”Mensagem” é publicada em livro ainda em vida do autor (1934) obra a que foi atribuído o prémio “Antero de Quental”
Por ocasião da sua morte os jornais limitaram-se a noticiar que: “desapareceu uma figura singular da Literatura Portuguesa”.
Em “Cadernos de poesia” foram publicados alguns trabalhos ináditos de Fernando Pessoa, e em 1945, Luis de Montalvôr, inicia a publicação das “Obras Completas de Fernando Pessoa” em 11 volumes.
Oficialmente adoptado para o ensino em 1959, o livro "Mensagem" termina com o mais polémico poema:
“Nevoeiro”
Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
define com perfil e ser
este fulgor baço da terra
que é Portugal a entristecer –
brilho sem luz e sem arder,
como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!
Morre em 1935 com 47 anos de idade, vítima de uma cólica de fígado. Os seus restos mortais repousam hoje no Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa.
Pessoa visto por Lima de Freitas, no painel de azulejos decorativos que concebeu para a gare da Estação do Rossio.
Inspirou-se o pintor Lima de Freitas, na faceta esotérica do poeta criador de mitos, como Pessoa se descreveu a si próprio, ao centro o Terreiro do Paço com o café Martinho da Arcada, o céu de esferas e estrelas e um número infinito de universos, as suas ligações cabalisticas, o ocultismo, o simbolismo, o misticismo, salientando-se ao centro e em baixo, a figura jacente de Rosenkreutz, criador da Fraternidade Rosa-Cruz.

126 - Junho, mês dos Santos Populares

Há uns anos atrás, mais precisamente em Junho de 1988, fui surpreendida por uma solicitação urgente, da parte de uma pessoa que tinha escrito um artigo sobre os Santos Populares e queria rematá-lo com umas quadras, mas queria originais.
Como sabia do meu jeito para versejar, pediu que as fizesse. Tinha meia hora. Com tão pouco tempo para pensar, sairam as quadras assim:

Em dia de Santo António
Uma prece eu fui rezar
Ao meu Santo Padroeiro
Para um amor encontrar

Recebi um mangerico
Em noite de S. João
E ao saltar uma fogueira
Perdi o meu coração



E no dia de S. Pedro,
Dia de sol e calor,
Vieram os Santos juntinhos
Consagrar o nosso amor.
(Eu)

125 - Festas de Lisboa II - Santos populares

As festas de Lisboa, em que as marchas na Avenida da Liberdade, são o ponto alto nasceram em 1932, a partir de uma ideia Leitão de Barros, realizador de cinema e promotor cultural como resposta a uma encomenda do director do Parque Mayer, Campos Figueira, para criar em Junho desse ano um espectáculo capaz de prender a atenção do povo de Lisboa.
As marchas serão transpostas para a tela no filme “A Canção de Lisboa” de Cottinelli Telmo em 1933, tendo como protagonistas Vasco Santana e Beatriz Costa:

"OLHÓ BALÃO"

Olha o balão, na noite de São João
Para poder dançar bastante com quem tenho à minha espera
Ó-i-ó-ai, pedi licença ao meu Pai, e corri com o meu estudante
Que ficou como uma fera

Ó-i-ó-ai, fui comprar um manjerico
Ó-i-ó-ai, vou daqui pró bailarico
E tenho um gaiato aqui dependurado,
Que é mesmo o retrato do meu namorado

E tenho um gaiato aqui dependurado,
Que é mesmo o retrato do meu namorado
Toca o fungagá, toca o Sol e Dó,
Vamos lá, nesta marcha a um fulambó

Toca o fungagá, toca o Sol e Dó,
Vamos lá, nesta marcha a um fulambó

124 - Festas de Lisboa I - Santos populares

Fernon Martin di Bulhon y Tavera Azeyedo, nasceu em Lisboa em 15 de Agosto de 1195 mudou o nome para António quando em 1220 entrou para a Ordem dos Franciscanos , morreu em Pádua, sob o nome de António em 13 de Agosto de 1231.
Mais conhecido por Santo António, já que foi declarado Santo em 30 de Maio de 1232 (11 meses e 17 dias após a sua morte).
É tido como padroeiro de Lisboa que o é, desde 1934, mas como segundo padroeiro já que o primeiro é S. Vicente, mas essa história ficará para mais tarde. O que agora importa referir é que as tradicionais festas da cidade reúnem duas vertentes uma católica e outra profana sem no entanto se pensar muito nas suas raízes.
Acontece que o dia 21 de Junho marca o solestício de verão altura em que em tempos ancestrais os homens louvavam o Deus Sol e entre cânticos e orações ofereciam os seus sacrifícios às forças da natureza.
Como outras festividades profanas, também estas deram lugar a festividades religiosas tendo-se agregado a estas, os três santos que terão marcado o mês de Junho na liturgia da Igreja Stº. António, S. João e S. Pedro.
S. João primo de Jesus também chamado de “baptista” porque baptizava as pessoas no rio, crê-se ter nascido em 24 de Junho daí ser festejado nesse dia.
S. Pedro, cuja data comemorativa é 29 de Junho, dia do traslado dos seus restos mortais já que a data real do martírio, de acordo com um cruzamento de datas de acordo com a arqueóloga Margherita Guarducci, seria 13 de Outubro de 64 d.C.
Ora cobre-se assim toda a parte final de Junho, com festas de caris religioso ainda que com parte profana, o mês que como acima se disse era marcado pelas festividades do Solesticio de Verão.
Desenhos daqui.

123 - A Raça

José Régio, num dos seus poemas afirmava: “...Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós ...."
Quando estudamos a História do nosso País, tomamos conhecimento que muito antes de existir um território chamado Portugal, aqui viveram povos antigos, os Lígures, Celtas, Iberos, Fenícios, Gregos, Cartagineses, Visigodos, Vândalos, Suevos, Muçulmanos tanto Árabes como berberes, Romanos etc. etc. etc. (não por necessáriamente por esta ordem).
Daí que, corra nas nossas veias, sangue desta mistura de povos. Então, que raio de raça é esta tão arraçada! O que é isso de raça?
Comemoremos o dia de Portugal de Camões (ou melhor da língua Portuguesa) e das Comunidades.
Raça tem os cães, os gatos e os piriquitos.

122 - Os 428 anos da morte de Luiz Vaz de Camões

Tive a sorte de ter tido, no Curso Geral Nocturno, um PROFESSOR, (sim com letra maiúcula) Dr. Lemos, que dava aulas no Colégio Almada Negreiros, onde andei e no Liceu Camões.
Este Professor ensinou-me todo o encantamento da Obra de Luis Vaz de Camões, em especial "Os Lusiadas".
Confesso que a minha admiração por este poeta já era grande mas nunca me tinha passado pela cabeça a sua verdadeira dimensão.
Ao longo dos anos tem-se estudado a simbologia, os mitos, a fauna e a flora, a astronomia a geologia e o mais importante, a matemática em "Os Lusiadas".
Às vezes dou comigo a pensar: Será que este homem detinha verdadeiramente assim tanto conhecimento? ou será apenas o fruto do acaso ou a coincidência das várias perspectivas dos estudos efectuados ao longo dos séculos? Não sei se o Dr Lemos, publicou o livro que andava a escrever sobre Camões e que cheguei a ler ainda em minuta, confesso que gostaria de o ler. Um outro, estudioso, Jorge de Sena, publica em "A estrutura de «Os Lusíadas» e outros estudos camonianos e de poesia peninsular do século XVI" o seu estudo sobre esta temática.
O Homem e o seu conhecimento, mais do que a história que conta, é o que me prende e me faz ler e reler as várias edições que tenho, não só de "Os Lusíadas" como as outras obras que possuo "Teatro e Cartas" e "Lírica"
No Mosteiro dos Jerónimos encontra-se um tumulo evocativo de Luiz Vaz de Camões, digo evocativo porque na realidade é um tumulo vazio. Quando o poeta morreu em, 10 de Junho de 1580 (segundo alguns, numa casa que ostenta o nº. 139, da Calçada de Santana, esquina com o Beco de S. Luiz da Pena, segundo outros no alto da Calçada Nova do Colégio, também perto de Santana), foi enterrado em vala comum, próximo do Convento de Santana, não se sabendo ao certo onde terão sido enterrados os seus restos mortais.
Fotos: Camões em Goa; edição miniatura de "Os Lusíadas" em dois volumes e a estátua jacente de Luiz de Camões no tumulo que se encontra nos Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa.

121 - SEM PALAVRAS!!

Foto: NET
O protesto já chega à Igreja

120 - Património da Humanidade

Havia no "meu tempo" uma cantiga, que dizia assim:

A lua é um planeta
Que faz careta
A quem não sabe namorar
Mas se alguém fizer da lua
Coisa sua
Essa luz que vem da lua
Nós teremos de pagar.

Ora acabo de ler que o céu estrelado foi decretado como Património da Humanidade. E eu pergunto: mas o céu estrelado, tal como o Sol, quando nasce não é para todos?
(claro que há outra conotação, para esta mesma afirmação, mas isso são outras contas)
Lembrei-me da tal canção e fiquei preocupada. É que, com os impostos que nos são cada vez mais exigidos, ainda se lembram de inventar um para manter este património.
Porém também reconheci que sou daquelas pessoas que teve o privilégio de viver no campo, ter um céu enorme só para si e, ter quem lhe transmitisse os conhecimentos, (rudimentares é certo), para poder olhar o céu e identificar algumas constelações.
Que saudades eu tenho, quando era pequena e em noites de grande calor, como são muitas noites do verão Alentejano, os meus pais me deixarem dormir no terraço da minha casa sob essa maravilhosa abobada.
Tanto eu como minha irmã passavamos muitas horas acordadas a tentar localizar a "Estrada de Santiago" ou seja a Via Lactea, Orion com o cinto de três estrelas o arco e a flexa, tal qual o descreviam os livros de lendas dos deuses antigos e Iris sua mulher, que tendo subido ao céu ficou situada muito perto do marido, brilhando no firmamento com uma luz invulgar. E as Ursas a Maior e a Menor com a Estrela Polar a indicar-nos o Norte. As Pleiades ou berço das estrelas, que só se conseguem ver se não se olhar directamente para elas, etc. etc. etc.
E no Alentejo, o céu à noite é de um anil maravilhoso.
Na imagem acima podemos ver Vénus ou a estrela da manhã, que aparece no céu ao raiar da aurora antes da chegada do sol.
O aparecimento de Vénus no horizonte marcava também para os camponeses o fim de uma longa noite de trabalho quando da apanha do grão, tarefa que tinha de ser realizada pela fresca, senão caía todo para o chão e também por causa do suco que aquele cereal deita no calor do dia.

119 - O Céu sobre Lisboa

Atravessando a Ponte 25 de Abril, com a cidade a nossos pés e um céu, uma luz, "que só Lisboa tem mesmo em dias de chuva", foi o que me disse um francês sentado a meu lado.
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118 - Dia Mundial de Criança II - As crianças são como as flores

Poesia e Flor

Uma rosa de alegria
não pode durar um dia.


Um lírio de haste frágil
precisa de um braço ágil.


Margarida branca ou amarela
— exemplo de vida singela
.

Um cravo não nos embala
só pelo perfume que exala.

Amor-perfeito, nome e flor
lembram um bem superior.

Nem tudo uma flor nos diz
apenas pelo seu matiz.
Cai a tarde, a noite vem
e a flor repousa também.

Veja a flor como é feliz
quando alimenta os colibris
.
Anjos sobrevoaram a natureza
trazendo às flores beleza.

E nesse momento de amor
Deus uniu Poesia e Flor.

(Cleonice Rainho)

117 - Dia Mundial da criança I








É urgente o Amor!

É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.

(Eugénio de Andrade)