122 - Os 428 anos da morte de Luiz Vaz de Camões

Tive a sorte de ter tido, no Curso Geral Nocturno, um PROFESSOR, (sim com letra maiúcula) Dr. Lemos, que dava aulas no Colégio Almada Negreiros, onde andei e no Liceu Camões.
Este Professor ensinou-me todo o encantamento da Obra de Luis Vaz de Camões, em especial "Os Lusiadas".
Confesso que a minha admiração por este poeta já era grande mas nunca me tinha passado pela cabeça a sua verdadeira dimensão.
Ao longo dos anos tem-se estudado a simbologia, os mitos, a fauna e a flora, a astronomia a geologia e o mais importante, a matemática em "Os Lusiadas".
Às vezes dou comigo a pensar: Será que este homem detinha verdadeiramente assim tanto conhecimento? ou será apenas o fruto do acaso ou a coincidência das várias perspectivas dos estudos efectuados ao longo dos séculos? Não sei se o Dr Lemos, publicou o livro que andava a escrever sobre Camões e que cheguei a ler ainda em minuta, confesso que gostaria de o ler. Um outro, estudioso, Jorge de Sena, publica em "A estrutura de «Os Lusíadas» e outros estudos camonianos e de poesia peninsular do século XVI" o seu estudo sobre esta temática.
O Homem e o seu conhecimento, mais do que a história que conta, é o que me prende e me faz ler e reler as várias edições que tenho, não só de "Os Lusíadas" como as outras obras que possuo "Teatro e Cartas" e "Lírica"
No Mosteiro dos Jerónimos encontra-se um tumulo evocativo de Luiz Vaz de Camões, digo evocativo porque na realidade é um tumulo vazio. Quando o poeta morreu em, 10 de Junho de 1580 (segundo alguns, numa casa que ostenta o nº. 139, da Calçada de Santana, esquina com o Beco de S. Luiz da Pena, segundo outros no alto da Calçada Nova do Colégio, também perto de Santana), foi enterrado em vala comum, próximo do Convento de Santana, não se sabendo ao certo onde terão sido enterrados os seus restos mortais.
Fotos: Camões em Goa; edição miniatura de "Os Lusíadas" em dois volumes e a estátua jacente de Luiz de Camões no tumulo que se encontra nos Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa.

3 comentários:

José Lopes disse...

Boa evocação do nosso maior poeta, bem na véspera do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades.
Cumps

XICA disse...

Tu és efectivamente um belo e rico dum manancial. Como miadura dêxite na manjdoira uma lembrança.
Montes de mimos.

Susete Evaristo disse...

Obrigada Amigos
parafraseando o Samuel Abreijos aos dois