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SONETO DO TRABALHO
Das prensas dos martelos das bigornas
das foices dos arados das charruas
das alfaias dos cascos e dar dornas
é que nasce a canção que anda nas ruas.
Um povo não é livre em águas mornas
não se abre a liberdade com gazuas
à força do teu braço é que transformas
as fábricas e as terras que são tuas.
Abre os olhos e vê. Sê vigilante
a reacção não passará diante
do teu punho fechado contra o medo.
Levanta-te meu Povo. Não é tarde.
Agora é que o mar canta é que o sol ar
depois quando o povo acorda é sempre cedo.
(José Carlos Ary dos Santos)
4 comentários:
Por este ano está feito. Foram muitos, muitos mil na rua.
Preparemo-nos para as próximas lutas....
Um beijo
Obrigada Mariapelo beijo e sim, está feita a festa continua é a luta e que esta festa nos sirva de incentivo para o resto do ano pois avizinha-se infelizmente a necessidade de mais jornadas de luta.
Desculpa, cliquei antes do tempo quero enviar-te também um abraço e um grande beijo.
E vê a reportagem televisiva que vou publicar a seguir.
UM outro poema lindo.
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