Não tenho depósitos no BPP nem em qulquer outro banco, não conheço familiares ou amigos que o tenham, não conheço as pessoas que desde a falencia do BPP, vem reivindicando o dinheiro que lhes pertence e que em má hora depositaram no Banco, julgando-o mais seguro do que debaixo do colchão como os nossos avós faziam.
Não conheço quais os seus niveis de vida nem a forma como o ganharam embora seja levada a pensar que muitos deles teriam ali as suas poupanças para uma velhice mais segura.
Pois bem não posso deixar de me arrepiar do tratamento que estão a sofrer quer por parte dos banqueiros quer por parte do Banco de Portugal quer muito especialmente por parte do Governo.
É certo e muitos me dirão que a fazer face a esta situação o Governo iria usar o dinheiro dos nossos impostos, é verdade mas, quem paga fica credor e o que o governo deveria fazer ao invés de colocar a policia a defender os Baqueiros, era defender os incautos depositantes contra os usurários que não só utilizam em proveito próprio emprestando a outros (a juros proibitivos) as poupanças dos depositantes como se arrogam o direito de reterem o que não lhes pertence.
É roubo descarado com a conivência dos mais altos responsáveis do País, que trata os lesados como se eles fosem os assaltantes do Banco dispersando-os com gás pimenta lançado por um policia.
Infelizmente foi tarde a conclusão a que chegou uma das vitimas sobre os dirigentes e a politica actual.
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