Na altura em que na Amadora, Município aqui ao lado, decorre mais um Festival Internacional de Banda Desenhada, (que este ano comemora o 20.º aniversário), em Queluz, regista-se mais um atentado à cultura, num país cada vez mais pobre.
A casa onde viveu José Herculano Stuart Torrie de Almeida Carvalhais, mais conhecido por Stuart Carvalhais, pintor e autor de banda desenhada, que muitos intitulam de “pai” da banda desenhada portuguesa, foi demolida.
A casa onde viveu José Herculano Stuart Torrie de Almeida Carvalhais, mais conhecido por Stuart Carvalhais, pintor e autor de banda desenhada, que muitos intitulam de “pai” da banda desenhada portuguesa, foi demolida.
Em seu lugar, será construído um edifício de andares muito mais lucrativo, do que as propostas que teem vindo a ser defendidas por alguns cidadãos de Queluz, como é o caso de Manuel Guedelha aqui e aqui .
Stuart Carvalhais, nasceu em Vila Real, em 7 de Março de 1887 vindo a falecer em Lisboa em Março de 1961. Além das actividades artísticas acima referidas como pintor e autor de banda desenhada, das quais as figuras centrais das Aventuras do Quim e do Manecas, publicadas no jornal “O Século”, foram eternizadas não só em selos, como também deram origem a um dos primeiros filmes cómicos portugueses.
Carvalhais fez várias exposições e participou nos jornais de maior destaque no jornalismo português como “A Batalha”, o “Diário de Notícias”, o “Diário de Lisboa”, o “Diário Popular” e ainda no jornal “A Bola”; residiu em Paris onde colaborou na “Gil Blas”. Este periódico é tão somente a publicação francesa em que foram publicados pela primeira, vez dois dos mais conhecidos romances de Émile Zola.
Stuart Carvalhais, foi ainda caricaturista, cartazista, cenógrafo e figurinista de Revista.
Em 1949, Stuart Carvalhais recebe o prémio Domingos Sequeira.
Carvalhais fez várias exposições e participou nos jornais de maior destaque no jornalismo português como “A Batalha”, o “Diário de Notícias”, o “Diário de Lisboa”, o “Diário Popular” e ainda no jornal “A Bola”; residiu em Paris onde colaborou na “Gil Blas”. Este periódico é tão somente a publicação francesa em que foram publicados pela primeira, vez dois dos mais conhecidos romances de Émile Zola.
Stuart Carvalhais, foi ainda caricaturista, cartazista, cenógrafo e figurinista de Revista.
Em 1949, Stuart Carvalhais recebe o prémio Domingos Sequeira.
(Desenho a tinta da china de Stuart Carvalhais)
A Casa que se situava na Rua Conde de Almeida Araújo (a mesma rua da Junta de Freguesia de Queluz) hoje demolida deveria, se as sensibilidades culturais se sobrepusessem às vontades politicas, ter sido aproveitada para um museu. Certamente que espólio não faltaria.
Sem comentários:
Enviar um comentário