276 - A vulnerabilidade sismica, a reabilitação urbana e as vendas que o (des)governo do PS quer, compulsivas

Na realidade concordo com uma vigilância apertada tanto no que toca a segurança na construção dos edifícios que crescem que nem cogumelos, como também a fiscalização de aberrações como a da figura ao lado, e que as há um pouco por toda a parte.
Todos já ouvimos falar da má qualidade dos materiais utilizados, visando tão só o lucro para os bolsos dos construtores, mais preocupados consigo próprios que com a segurança, tanto dos operários de construção civil, como depois da obra feita, com aqueles que um dia irão habitar esses prédios cujos andares pagam a peso de oiro.
De facto há casos "casas" em que só a demolição e nova construção, pode já ser a solução, às vezes até por alguma incúria de quem lá habitou anos e anos sem um melhoramento fazer - às vezes nem pinturas interiores - porém e toda a gente sabe, que da parte do património do Estado, a coisa não está melhor. Basta ver as fotos do site onde estão, colocadas à venda várias fracções património do Estado, portanto de todos nós e a miserável situação em que se encontram, (como a que ilustra este nosso trabalho, sita na Rua Silva Carvalho, em Lisboa) não obstante os preços de venda que lhes são atribuídos, mas isto é outra conversa.
De há uns anos para cá (aliás desde que Manuela Ferreira Leite desatou a vender Património do Estado) que é um deus nos acuda, qualquer dia nem há Património nem há Estado "eles" vendem tudo... Só gostava de saber para onde raio vai esse dinheiro.
O sr Ministro e o Sr. Secretário de Estado ao afirmarem que: - “Não haverá qualquer inconstitucionalidade neste diploma. O Governo não cometeria um erro tão crasso” - poderão estar a cometer um erro maior de imoralidade.
De mais a mais quando afirmam que as vendas ou arrendamentos forçados: “não se aplicarão a todas as áreas de reabilitação urbana”
Então há uns mais iguais que outros ou querem visar uns e proteger outros?!
Toda a gente sabe que, se há senhorios cujos proventos de rendas são mais do que imorais, outros há porém que, por muito que queiram fazer obras, só para desalojar os arrendatários terão de pagar primeiro, indemnizações, (isto mesmo tendo em conta que não serão muito altas e eu conheço quem pague de renda 2,50 euros) indemnizações que não podem comportar quando mesmo possuidores de um bem, não tem dinheiro (pelos motivos apontados) para as obras a efectuar.
Não tenho dúvidas que serão estes os visados.
Vender um espaço, em que a avaliação é feita apenas sobre área de terreno e face à especulação dos nossos dias em que a compra querem ao preço da uva mijona, para depois os lucros serem de 1000%, mais vale estar quieto, digo eu não sei…
Vem então agora este Governo, com a solução da venda forçada que segundo refere “o bem é posto em hasta pública”. Ora sabendo-se da corrupção e dos cartéis que há nestas coisas, a licitação pode até ser abaixo do valor real do terreno, basta que para isso não se licite mais do que o valor mínimo decidido pelo Tribunal. Digam-me é justo?

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