361 - CDU em Monte Abraão

Mais e Melhor por Monte Abraão
Alguns dos elementos que hoje tomaram parte numa iniciativa da CDU, levada a efeito no Parque 25 de Abril, em que foi distribuido o documento sintese das suas propostas contidas no programa eleitoral para a Freguesia.

360 - Actual presidente da JFMA promove CDU em Monte Abraão

Quem a vê assim pendurada por debaixo do pendão da CDU, tendo em destaque o seu "nome de guerra" é o que irá pensar.
Mas claro que cada um, tem o direito de se pendurar onde achar mais conveniente.

358 - Professores, as minhas homenagens

Recebi por email com o pedido de reencaminhamento, assim fiz mas não podia deixar de publicar também.
Resposta ao Caríssimo Anónimo que veio aos jornais INDIGNAR-SE contra os professores.Tal demonstra bem como os profs trabalham tanto e "nem se dá por ela".
Caro anónimo indignado com a indignação dos professores, Homens (e as mulheres) não se medem aos palmos, medem-se, entre outras coisas, por aquilo que afirmam, isto é, por saberem ou não saberem o que dizem e do que falam.
O caro anónimo mostra-se indignado (apesar de não aceitar que os professores também se possam indignar! Dualidade de critérios deste nosso estimado anónimo... Mas passemos à frente) com o excesso de descanso dos professores: afirma que descansamos no Natal, no Carnaval, na Páscoa e no Verão, (esqueceu-se de mencionar que também descansamos aos fins-de-semana). E o nosso prezado anónimo insurge-se veementemente contra tão desmesurada dose de descanso de que os professores usufruem e de que, ao que parece, ninguém mais usufrui.
Ora vamos lá ver se o nosso atento e sagaz anónimo tem razão. Vai perdoar-me, mas, nestas coisas, só lá vamos com contas.
O horário semanal de trabalho do professor é 35 horas. Dessas trinta e cinco, 11 horas (em alguns casos até são apenas dez) são destinadas ao seu trabalho individual, que cada um gere como entende. As outras 24 horas são passadas na escola, a leccionar, a dar apoio, em reuniões, em aulas de substituição, em funções de direcção de turma, de coordenação pedagógica, etc., etc.
Bom, centremo-nos naquelas 11 horas que estão destinadas ao trabalho que é realizado pelo professor fora da escola (já que na escola não há quaisquer condições de o realizar): preparação de aulas, elaboração de testes, correcção de testes, correcção de trabalhos de casa, correcção de trabalhos individuais e/ou de grupo, investigação e formação contínua. Agora, vamos imaginar que um professor, a quem podemos passar a chamar de Simplício, tem 5 turmas, 3 níveis de ensino, e que cada turma tem 25 alunos (há casos de professores com mais turmas, mais alunos e mais níveis de ensino e há casos com menos - ficamos por uma situação média, se não se importar). Para sabermos o quanto este professor trabalha ou descansa, temos de contar as suas horas de trabalho.
Vamos lá, então, contar:
1. Preparação de aulas: considerando que tem duas vezes por semana cada uma dessas turmas e que tem três níveis diferentes de ensino, o professor Simplício precisa de preparar, no mínimo, 6 aulas por semana (estou a considerar, hipoteticamente, que as turmas do mesmo nível são exactamente iguais -- o que não acontece -- e que, por isso, quando prepara para uma turma também já está a preparar para a outra turma do mesmo nível). Vamos considerar que a preparação de cada aula demora 1 hora. Significa que, por semana, despende 6 horas para esse trabalho. Se o período tiver 14 semanas, como é o caso do 1.º período do presente ano lectivo, o professor gasta um total de 84 horas nesta tarefa.
2. Elaboração de testes: imaginemos que o prof. Simplício realiza, por período, dois testes em cada turma. Significa que tem de elaborar dez testes. Vamos imaginar que ele consegue gastar apenas 1 hora para preparar, escrever e fotocopiar o teste (estou a ser muito poupado, acredite), quer dizer que consome, num período, 10 horas neste trabalho.
3. Correcção de testes: o prof. Simplício tem, como vimos, 125 alunos, isto implica que ele corrige, por período, 250 testes. Vamos imaginar que ele consegue corrigir cada teste em 25 minutos (o que, em muitas disciplinas, seria um milagre, mas vamos admitir que sim, que é possível corrigir em tão pouco tempo), demora mais de 104 horas para conseguir corrigir todos os testes, durante um período.
4. Correcção de trabalhos de casa: consideremos que o prof. Simplício só manda realizar trabalhos para casa uma vez por semana e que corrige cada um em 10 minutos. No total são mais de 20 horas (isto é, 125 alunos x 10 minutos) por semana. Como o período tem 14 semanas, temos um resultado final de mais de 280 horas.
5. Correcção de trabalhos individuais e/ou de grupo: vamos pensar que o prof. Simplício manda realizar apenas um trabalho de grupo, por período, e que cada grupo é composto por 3 alunos; terá de corrigir cerca de 41 trabalhos. Vamos também imaginar que demora apenas 1 hora a corrigir cada um deles (os meus colegas até gargalham, ao verem estes números tão minguados), dá um total de 41 horas.
6. Investigação: consideremos que o professor dedica apenas 2 horas por semana a investigar, dá, no período, 28 horas (2h x 14 semanas).
7. Acções de formação contínua: para não atrapalhar as contas, nem vou considerar este tempo.
Vamos, então, somar isto tudo:
84h+10h+104h+280h+41h+28h=547 horas.
Multipliquemos, agora, as 11horas semanais que o professor tem para estes trabalhos pelas 14 semanas do período: 11hx14= 154 horas.
Ora 547h-154h=393 horas. Significa isto que o professor trabalhou, no período, 393 horas a mais do que aquelas que lhe tinham sido destinadas para o efeito.
Vamos ver, de seguida, quantos dias úteis de descanso tem o professor no Natal.
No próximo Natal, por exemplo, as aulas terminam no dia 18 de Dezembro. Os dias 19, 22 e 23 serão para realizar Conselhos de Turma, portanto, terá descanso nos seguintes dias úteis: 24, 26, 29 30 e 31 de Dezembro e dia 2 de Janeiro. Total de 6 dias úteis. Ora 6 dias vezes 7 horas de trabalho por dia dá 42 horas. Então, vamos subtrair às 393 horas a mais que o professor trabalhou as 42 horas de descanso que teve no Natal, ficam a sobrar 351 horas. Quer dizer, o professor trabalhou a mais 351 horas!! Isto em dias de trabalho, de 7 horas diárias, corresponde a 50 dias!!! O professor Simplício tem um crédito sobre o Estado de 50 dias de trabalho. Por outras palavras, o Estado tem um calote de 50 dias para com o prof. Simplício.
Pois é, não parecia, pois não, caro anónimo? Mas é isso que o Estado deve, em média, a cada professor no final de cada período escolar.
Ora, como o Estado somos todos nós, onde se inclui, naturalmente, o nosso prezado anónimo, (pressupondo que, como nós, tem os impostos em dia) significa que o estimado anónimo, afinal, está em dívida para com o prof. Simplício. E ao contrário daquilo que o nosso simpático anónimo afirmava, os professores não descansam muito, descansam pouco!
Veja lá os trabalhos que arranjou: sai daqui a dever dinheiro a um professor. Mas, não se incomode, pode ser que um dia se encontrem e, nessa altura, o amigo paga o que deve.
Para que seja clarificada a situação, para que todos estejamos correctamente informados , por favor, reencaminhem para todos os amigos, conhecidos e anónimos!!!

357 - O seu voto pode mudar Queluz

Numa parede suja, da cidade de Queluz, mais propriamente na Rua dos Lusiadas, surgiu na sequência da campanha para as próximas eleições uma obra de arte.
Estão aqui representados os locais mais emblemáticos da Freguesia de Queluz, além do Aqueduto, do rio, da Pousada, não esqueceram os Bombeiro e o Grupo Desportivo de Queluz.
Naquele pequeno rectângulo conseguiram ainda deixar escritas as suas reivindicações a bem de toda a população.
Os pés dos cravos "gritam" por um novo Centro de Saúde; uma Casa de Juventude; estacionamentos sem parquimetros, "gritam" pela Democracia participativa; pela Cultura e Desporto para todos; e por Ambiente e Espaços Verdes;

356 - Que não se tape o sol com a peneira - Mais crimes ambientais

E os crimes ambientais continuam.
Agora na Freguesia de Monte Abraão, desta vez (infelizmente) sem identificação e sem que haja da nossa parte registo do flagrante delito.

Talvez alguns habitantes de Monte Abraão, nunca tenham reparado nestas construções antigas, meio subterradas ou nunca lhes tenham dado a menor atenção.
Estas pequenas piramides fazem parte do * Aqueduto D. Francisco de Bragança, destinadas a levar água ao Palácio de Queluz, com origem na nascencte existente em Belas.
Ora, é mesmo junto ao Aqueduto, que alguém (inteligente) entendeu depositar os seus entulhos.
Há locais próprios (aterros) para serem depositados os entulhos e há ainda os contentores de recolha de entulhos.
Mas para quê se há um terreno mesmo alí à mão de semear?
E depois há também os esgotos.
E há alí logo ao lado o rio Jamor que além de poluido se encontra em deplorável estado (margem direita ou seja do lado de Monte Abraão) como se pode ver perfeitamente nas imagens.
* (veja-se "Resenha de Queluz e Arredores " de Engº. Francisco Lancastre da Almeida Garrett)

355 - Preservação do meio ambiente e do Património Nacional

Quase não são necessárias palavras já que as imagens dão bem testemunho do que aqui quero relatar.
Durante uma visita que a CDU, promoveu à Anta de Monte Abraão, Património Histórico Nacional no Monte com o mesmo nome, sito no Concelho de Sintra, completamente ao abandono tanto por parte da CMS, como de todas as entidades que perante a população tem responsabilidades acrescidas, não só em relação ao Património como em relação ao Ambiente, foi-nos dado verificar uma situação no minimo irresponsável.
Junto à Anta, uma pedreira abandonada serve de lixeira a ceu aberto para despejo de entulhos e outros detritos, que são um autentico rastilho para acontecer um incêndio. Uma carrinha, transportando restos de jardim, preparava-se para despejar esses mesmos restos na pedreira sita nas próximidades da Anta, onde aliás é francamente visivel a utilização que tem para esse fim.
Ao verem que do lado contrário alguns de nós apontavam as máquinas fotográficas e reconhecendo as bandeiras da CDU hesitaram, tendo ao que nos apercebemos entrado em contacto por telemóvel, com alguém e foram-se embora.
Julgámos ter acabado por ali a história porém, eis senão quando, aparece um jipe, dele descendo alguém que depois de uma breve troca de palavras com um dos elementos dos grupo, e batida uma foto, ameaçou vir partir as máquinas fotográficas.
O registo aqui fica para memória futura. Quem aqui chegar tire as suas próprias conclusões.
NOTA: Não publico as fotos do jipe, porém constam do blogue cujo acesso, embora restrito, pode ser feito a partir de qualquer computador pelas pessoas que a ele tem acesso.

354 - PS Serpa pede colaboração COMUNISTA




Desde há algum tempo que tenho andado a receber mensagens vindas do PS de Serpa, minha terra natal, a que não tenho ligado nehuma, uma vez que o trabalho que tem vindo a ser realizado em Serpa, sob administração Comunista, tem feito da minha terra, uma terra onde dá gosto voltar, uma cidade de progresso, virada para o futuro, onde a cultura, a educação e a solidariedade, entre outras, não são palavras vãs.
Não sei quem lhes terá indicado o meu contacto ou, se o terão ido buscar aos meus blogues.
Se tiver sido este último, o meio de chegar ao meu endereço de email, com alguma facilidade teriam verificado que a minha militância politica se faz no Partido Comunista Português, PCP.
Assim foi com grande espanto que recebi no passado dia 4 de Setembro, o email abaixo, onde o PS de Serpa, me pede colaboração na preparação do programa eleitoral.
O que hei-de responder? Apenas que sou candidata nas listas da CDU à Junta de Freguesia de Monte Abraão e à Assembleia Municipal de Sintra, que o programa eleitoral está pronto sem ajuda ou interferência de militantes de outras forças politicas.
Documento sintese das Propostas CDU, contidas no seu programa para a Freguesia de Monte Abraão.
NOTA: Ocultei todos os outros nomes a quem o email abaixo foi enviado pois gosto de preservar a opção politica de cada um.
-------Mensagem original-------
Data: 04-09-2009 14:31:38
Assunto: Projectos para o Concelho de Serpa
O Partido Socialista do Concelho de Serpa está a preparar o seu programa eleitoral. Gostávamos de contar com a sua colaboração. Queremos transformar Serpa num Concelho Empresarial; num Concelho Cultural, num Concelho Ambiental, num Concelho Solidário e num Concelho Saudável. Dê-nos as suas sugestões/opiniões/propostas.
Para o fazer deve clicar no link seguinte e responder ao inquérito:Este link está ligado ao nosso e-mail e deve apenas ser usado por si. Por favor não o reenvie para ninguém.Obrigado pela sua colaboração!
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352 - Paragens de autocarro

Não se julgue que o problema das paragens de autocarro sem informação, da LT, Lisboa Transportes, são apenas as da Freguesia de Belas.
Também em Monte Abraão, este mobiliário urbano peca por falta de informação e pior, não serve senão para assinalar o local em que os autocarros param.
Porque digo eu isto?
Pois bem, além das que não servem para proteger quer do sol quer da chuva, (que são quase todas) esta que aqui apresento e que serve quem utiliza o autocarro 24 da empresa Vimeca, (propriedade da mesma pessoa que a Lisboa Transportes), sita na Rua Rui Gameiro, mesmo nas traseiras da Igreja Paroquial, foi colocada de tal forma que quem estiver resguardado do vento e da chuva ou, simplesmente a descansar os pés, é certo e sabido que ficará na paragem, se a simpatia e boa vontade dos motoristas os não fizer parar no local. É que conforme se demonstra, a paragem está colocada de tal forma que os pilares da igreja, não deixam ver a aproximação do autocarro, por quem estiver sentado. Será que nem responsáveis nem os técnicos se aperceberam da situação?

351 - A falta de passadeiras de peões

Desconheço a verdadeira extensão da Av. Salgueiro Maia, na Freguesia de Belas.
Também desconheço qual o volume de tráfego que por alí passa, nas chamadas horas de ponta.
Na passada segunda-feira dia 7 de Setembro, tive de me deslocar aos correios sitos na artéria ao lado, ou seja, na Rua Filipa de Lencastre, tendo utilizado na deslocação, o autocarro 149, cujas paragens são as que se vem nas fotos.
Apercebi-me então que em toda a extensão daquela avenida, não existe uma única passagem de peões (mais conhecidas por zebras). As fotos que o testemunha foram feitas mais ou menos às 13,00horas, hora de almoço e portanto com pouco trafego porém, as viaturas que alí vi passar e perante uma avenida sem qualquer barreira, sendo como já referi um recta com alguma extensão aquirem velocidade tal que se torna perigoso atravessar para chegar à paragem do autocarro.
Assim permito-me chamar a atenção de quem de direito, para a necessidade de colocação de passagem de peões ou sinais sonoros de protecção na deslocação entre vias.
Já agora alertar a CMS que a Lisboa Transportes empresa detentora da concessão de transportes na maior parte do Concelho, não se digna aqui como na maior parte das paragens, colocar qualquer informação ou horário das carreiras. Ou será que esta empresa não tem, perante a população que serve o dever de prestar esta informação?

349 - Elegância, Moda, Liberdade e Bom senso

A nova moda, adoptada por grande parte da juventude, tanto rapazes como raparigas, que de calças caídas deixam ver, umas vezes as cuecas outras quase o “sim senhor”, foi proibida na Florida, um dos 50 estados de que se compõem os EUA, chegando mesmo o seu uso, a resultar em multa ou prisão.
A "Geração Y" , como já é mundialmente conhecida, leva esta moda ao exagero e, embora não se possa dizer que ficam com as calças na mão, não ficam de facto, nada elegantes.
Embora respeitando os “gostos” de cada um e não sendo de maneira nenhuma fundamentalista no que diz respeito às modas, às vezes ao ver aqueles exageros em que as calças caídas deixam ver aquela parte do corpo que normalmente se chama o fundo das costas, fico a pensar: Será que se sentem confortáveis? Duvido!
Não, não vou dizer que acho bem as medidas repressivas da Flórida, uma vez que me faz lembrar Portugal de há uns 40 anos atrás, quando até dar a mão ao namorado, era motivo de aplicação de multas e/ou repreensões na polícia, mas francamente elegante, elegante também não é.
Nota: a razão explicativa do porquê do apelido de "Geração Y" está bem demonstrada neste desenho que encontrei na net.