Para Portugal que o novo ano traga de facto um novo rumo, ao futuro, à prosperidade e ao progresso.
232 - Discursos = Paroles, paroles, paroles...
São trocas baldrocas falsas engenhocas que eles sabem inventar, são palavras loucas faz orelhas moucas:
NÃO TE DEIXES ENGANAR !
NÃO TE DEIXES ENGANAR !
231 - No País das Maravilhas
Passado que foi o Natal e como não podia deixar de ser lá foi transmitido via TV, para Portugal e resto do Mundo, o discurso de circunstância do sr 1º ministro. (confesso que não vi, li mais tarde pois não tive pachorra para aturar a lenga lenga do costume)
Depois dos blá blá blás dos desejos natalicios, vem o choradinho da grave situação económica, mas que pelos vistos em Portugal já foi ultrapassada (?!).
Depois dos blá blá blás dos desejos natalicios, vem o choradinho da grave situação económica, mas que pelos vistos em Portugal já foi ultrapassada (?!).
Ficamos a saber que o governo irá defender o emprego, proteger as familias de menores rendimentos, generalizando ainda o complemento social do idoso, etc. etc. etc.
Confesso que não sei em que pais das maravilhas vive o sr. 1º ministro, uma vez que, com a chegada de 2009, irão agravar-se e muito as condições de vida dos Portugueses. Não é demais realçar que estando a poucos meses das eleições, a demagogia seja mais que muita. Assim é de facto notável que quem consegue, de acordo com os seus auto elogios, "criar condições para baixar as taxas de juro à habitação", decisão para que só o Banco Central Europeu, tem competências, não consegue ou não tem competência, para impedir que alguns produtos de primeira necessidade (como o pão, alimento principal dos mais necessitados) sejam aumentados, já no inicio do ano.
Confesso que não sei em que pais das maravilhas vive o sr. 1º ministro, uma vez que, com a chegada de 2009, irão agravar-se e muito as condições de vida dos Portugueses. Não é demais realçar que estando a poucos meses das eleições, a demagogia seja mais que muita. Assim é de facto notável que quem consegue, de acordo com os seus auto elogios, "criar condições para baixar as taxas de juro à habitação", decisão para que só o Banco Central Europeu, tem competências, não consegue ou não tem competência, para impedir que alguns produtos de primeira necessidade (como o pão, alimento principal dos mais necessitados) sejam aumentados, já no inicio do ano.
Também a partir de Janeiro, com a entrada em vigor das alterações ao código de trabalho, (já de si bastante gravoso), irão aumentar as dificuldades para todos os trabalhadores, tanto do sector público, como do sector privado, facilitando isso sim, o patronato na forma de despedimento dos trabalhadores, assim como ninsentivo ao trabalho precário.
Na Administração Pública a entrada em vigor do DL 12-A/2007, com a agregação das carreiras serão criadas condições de grande injustiça.
Disse ainda o sr. 1º ministro, no seu discurso, que o País está em melhores condições (!?) de poder usar os recursos do Estado, para apoiar o emprego, as empresas e as familias .
Para apoiar a Banca, nós temos visto, porque o emprego e as familias, só se forem as familias dos banqueiros e o emprego dos mesmos.
230 - Correios de Monte Abraão
Quem dos 40.000 habitantes da Freguesia de Monte Abraão, no Conselho de Sintra, pretenda efectuar o depósito de correio na estação dos CTT, apenas o poderá fazer nos dias e horas normais de expediente, caso contrário irá constatar a sua impossibilidade.
Incrivelmente, desde há cerca de dois meses, que os receptáculos de depósito de correio existentes naquela estação, estão fechados a sete chaves, que é como quem diz, completamente bloqueados com fita aderente, como a foto demostra.
Não existindo nos pontos-chave da Freguesia, os chamados "Marcos de Correio" - apenas conheço um receptáculo junto ao Centro de Saúde - fica esta população impedida de colocar a sua correspondência, fora das horas normais de expediente. É péssimo o serviço prestado por uma estação de correios, numa das mais populosas Freguesia do País.
Os Correios, que até há algum tempo atrás era um serviço público, deixaram de prestar a qualidade do serviço para que estão vocacionados, após passarem a empresas privadas e não é só
pelo que acima refiro.
A má qualidade do serviço estende-se também à entrega de correspondência. Por experiência posso afirmar que, não raras vezes, sou eu que coloco as cartas que vem parar à minha caixa de correio, nas moradas certas, uma vez que não tenho confiança ao devolvê-las, que as mesmas cheguem em tempo útil aos seus destinatários.
229 - Boas Festas
Natal é quando um homem quizer (como dizia o poeta) ou melhor Natal é todos os dias já que todos os dias nascem crianças.
Porém é nesta noite e dia que se convencionou celebrar a maior festa de familia ou seja o Nascimento de um Ser.
Porém é nesta noite e dia que se convencionou celebrar a maior festa de familia ou seja o Nascimento de um Ser.
Assim, com ou sem Pai Natal, com muitos ou poucos presentes, vamos celebrar esta festa, sem no entanto esquecermos aqueles que por qualquer motivo o não podem fazer.
Aos meus amigos e a todos os que aqui me visitarem desejo uma noite de consoada plena de PAZ e AMOR.
Susete
228 - Baralhar e voltar a dar - 1
Desde que em 2005, tomou posse o actual (des)governo que na Administração Publica, se instalou um clima de confusão geral, com as trocas e baldrocas, não só das regras de jogo como na distribuição dos cargos dirigentes a compinchas e seus familiares.
Sob a capa da tão badalada reestruturação, foram extintos alguns Serviços e criados outros, ou melhor foram alteradas as designações existentes por fusão de vários organismos, tendo as mesmas valências mas sendo os serviços prestados de maior quantidade em detrimento da qualidade, como decerto se compreende.
Ainda por outras palavras o sr. 1º ministro baralhou e voltou a dar com a pompa e circunstância que lhe conhecemos, fazendo crer aos mais incautos, que a modernização teria chegado em força e que a "retrógrada" Administração Publica, passaria à modernidade ao toque mágico das palavras de sua excelência.
Ainda por outras palavras o sr. 1º ministro baralhou e voltou a dar com a pompa e circunstância que lhe conhecemos, fazendo crer aos mais incautos, que a modernização teria chegado em força e que a "retrógrada" Administração Publica, passaria à modernidade ao toque mágico das palavras de sua excelência.
Puro engano! O simplex na Administração Pública, tornou-se em complex, sendo necessários papéis e mais papéis com despachos e mais despachos antes de se poder dar seguimento aos assuntos a tratar.
O resultado é uma Administração Pública desmotivada, insatisfeita onde se instalou um clima de subserviência ao chefe, tal qual o “tempo da outra senhora”, não vá o diabo tecê-las e chegado o momento da classificação de serviço, este não dê uma nota abaixo de cão.
Os que não alinham no jogo, são colocados à margem, sem o devido aproveitamento dos conhecimentos adquiridos, que é como quem diz na prateleira.
E é assim que muitos se vem compelidos a pedir a aposentação, mesmo sujeitando-se às penalizações, criadas por alteração das regras de jogo, além da alteração ou anulação de outros adquiridos ao longo do tempo (a que muitos portugueses batem palmas, sem a noção de que os funcionários públicos também nesta matéria, são a bitola por onde se regem todos os trabalhadores do País).
Na verdade as alterações verificadas se forem analisadas honestamente não se traduzem em eficácia ou ganhos de produtividade, já que as decisões empencam muitas vezes em dirigentes que apenas estão ao serviço das clientelas partidárias e pouco preocupados com os cidadãos utentes dos Serviços.
Talvez por isso estes, tomam agora a designação de clientes, como se a Administração Pública fosse uma empresa com objectivos de empresa, demitindo-se dos valores que efectivamente deveriam ser seu apanágio.
227 - No Circo a brincadeira é a sério
No número de ilisionismo que ontem decorreu no Circo, um dos palhaços mostrou vontade de fazer desaparecer o 1º ministro.
Não foi possível!
E não foi possível porque este não estava presente.
Mesmo que estivesse, a panela onde cabiam dois patos, era capaz de ser pequena para tanta vaidade e basófia.
Mas que era uma brincadeira levada muito a sério e que deixou a pensar muitos espectadores, disso não tenho dúvidas.
226 - Arrogância e água benta.....
O conceito da democracia do sr. 1º ministro está bem demostrada na situação que hoje teve lugar no Barreiro.
Os apoiantes seguiram-no, enquanto os que se manifestavam contra foram, pela policia, mantidos à distância.
O sr. 1º ministro como está habituado a pagar para ser aplaudido (recordam-se do caso dos miúdos pagos quando da apresentação do Magalhães ?) tem "alguma" dificuldade em perceber a indignação que as medidas do seu governo tem gerado, até em muitos que o elegeram e foi assim com cara de pau e a arrogância que lhe é habitual que, passando um atestado de incapacidade de protesto e indignação ao povo português, que culpabilizou uma vez mais, o PCP, pela organização da manifestação popular que hoje o vaiou no Barreiro. Entretanto ficámos a saber que os portugueses vivem hoje melhor com a baixa do preço do petróleo e da taxa euribor. Mas... e os aumentos entretanto verificados, nomeadamente o preço do pão? Será que também irão baixar é que nem todos os portugueses tem carro e nem todos os portugueses tem casas para pagar, mas todos os portugueses tem direito a comer e o pão é cada vez mais, como no tempo da outra senhora, o alimento dos mais pobres.
225 - Pela escola, pelos professores e alunos, pelo direito ao saber.
Uma proposta, mesmo que óptima, apresentada pelo Sindicato mas redigida numa folha A/4 é pequena para a srª. ministra.
Também, segundo os senhores do governo, os professores, pessoas com capacidade de ensinar e avaliar os alunos, nã0 tem capacidade para se auto avaliar!!!!
Estas modernices que se inventam e reinventam cada vez mais gravosas para os trabalhadores, só podem ter da parte da população uma leitura e uma conclusão, a de serem medidas tomadas para:
Estas modernices que se inventam e reinventam cada vez mais gravosas para os trabalhadores, só podem ter da parte da população uma leitura e uma conclusão, a de serem medidas tomadas para:
a) Travar a modernidade;
b) Privatizar o ensino;
c) Multiplicar as passagens administrativas;
d) Alargar a iliteracia com canudo
Em suma, fazer de Portugal um país de burros e analfabetos mas com diplomas de doutores e engenheiros.
Ora se o que se pretende é a excelência e o saber, o caminho deve ser outro.
O caminho deve ser o de uma escola pública dinâmica e competente, um caminho de apoio aos que transmitem o saber, um caminho de paz, tranquilidade e de harmonia nas escolas; um caminho de apoio às familias no acesso aos livros e materiais escolares, um caminho de organização de trabalho não gorando as espectativas dos jovens que saem das escolas preparados para a vida activa e para o trabalho.
Estas seriam, isso sim, passos importantes no caminho da democratização do ensino.
224 - 10 de Dezembro de 1948
Declaração Universal
dos Direitos Humanos
Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do Homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta inspiração do Homem;
Considerando que é essencial a protecção dos direitos do Homem através de um regime de direito, para que o Homem não seja compelido, em supremo recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declaram resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla;
Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e efectivo dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais;
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:
A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.
Artigo 1°
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Artigo 2°
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação. Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa, seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
Artigo 3°
Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
Artigo 4°
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.
Artigo 5°
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
Artigo 6°
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento, em todos os lugares, da sua personalidade jurídica.
Artigo 7°
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo 8°
Toda a pessoa direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos pela Constituição ou pela lei.
Artigo 9°
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Artigo 10°
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.
Artigo 11°
Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.
Artigo 12°
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.
Artigo 13°
Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.
Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.
Artigo 14°
Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Artigo 15°
Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.
Artigo 16°
A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião. Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.
Artigo 17°
Toda a pessoa, individual ou colectiva, tem direito à propriedade.
Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
Artigo 18°
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.
Artigo 19°
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.
Artigo 20°
Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
Artigo 21°
Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios, públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes livremente escolhidos.
Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicas do seu país.
A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos: e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.
Artigo 22°
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.
Artigo 23°
Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.
Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.
Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para defesa dos seus interesses.
Artigo 24°
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e as férias periódicas pagas.
Artigo 25°
Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma protecção social.
Artigo 26°
Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional dever ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena igualdade, em função do seu mérito.
A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das Nações Unidas para a manutenção da paz.
Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.
Artigo 27°
Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos benefícios que deste resultam.
Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.
Artigo 28°
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as liberdades enunciadas na presente Declaração.
Artigo 29°
O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
No exercício deste direito e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-estar numa sociedade democrática.
Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente e aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
Artigo 30°
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.
223 - Solestício de Inverno
Foto: Obervatório Astronómico de Lisboa
Para os povos Cristãos o dia 25 de Dezembro é o dia do nascimento de Cristo para os antigos o dia do Solestício de Inverno. De acordo com o OAL o Solesticio de Inverno de 2009 será a 21de Dezembro.
25 de Dezembro, 359º dia no ano comum e o 360º no ano bissexto, do calendário gregoriano, nem sempre foi o dia religioso que hoje é.
Na verdade, a festa do nascimento de Cristo a 25 de Dezembro, não se deve ao aniversário cronológico de Jesus, mas à substituição de festas pagãs por festas religiosas.
Com o fortalecimento da religião cristã, a data em que se comemoravam em Roma as festas pagãs do "Sol Vencedor ou do Nascimento do Sol" passaram a referenciar o Natal, através da comemoração do nascimento de Jesus Cristo, entre 336 e 354 d.C.
Foi o papa Libério, governando ainda o Imperador Constantino, que ordenou que os cristãos celebrassem o nascimento de Yeshua no dia 25 de Dezembro, baseando esta escolha, em cálculos e no simbolismo de Cristo como sol de justiça (Malaquias 4:2) e a luz do mundo (João 8:12),
Há porém quem defenda (Opinião que partilho) que este é um cálculo forçado uma vez que, na própria Bíblia se encontram passagens que levam a interpretações diferentes.
Dizem as escrituras que, na noite do nascimento de Jesus os pastores se encontravam no campo, (veja-se Evangelho de Lucas 2:8-11) ora se fosse Dezembro e em Israel, Dezembro é no Inverno, os rebanhos passariam a noite nos abrigos e não ao relento.
Também o símbolo escolhido pelos apóstolos para se identificarem quando das perseguições em Roma nos dá outra pista. O símbolo era um peixe.
Como sabemos a Astronomia e a Astrologia são duas ciências que se encontravam muito ligadas a Astrologia fazia mesmo parte dos círculos de eruditos como Cícero, e os astros como regentes da vida humana, estavam na moda.
Em Roma, na Grécia e na Mesopotâmia o Zodiaco, era levado muito a sério pelo que não nos choca pensar que o peixe seria o signo pessoal de Cristo e assim teria provavelmente, nascido não em Dezembro, mas em Março, quando a primavera já irrompe pelos campos.
De qualquer forma a data comemorativa do nascimento de Cristo a 25 de Dezembro, foi aceite por todos os povos Cristãos.
Curiosamente, Portugal, foi um dos últimos países a adoptar o novo método, ou seja a era Cristã, que foi imposta pelo rei D. João I, só em 15 de Agosto de 1422, em substituição da era de César, vigente até essa data.
Para os povos Cristãos o dia 25 de Dezembro é o dia do nascimento de Cristo para os antigos o dia do Solestício de Inverno. De acordo com o OAL o Solesticio de Inverno de 2009 será a 21de Dezembro.
25 de Dezembro, 359º dia no ano comum e o 360º no ano bissexto, do calendário gregoriano, nem sempre foi o dia religioso que hoje é.
Na verdade, a festa do nascimento de Cristo a 25 de Dezembro, não se deve ao aniversário cronológico de Jesus, mas à substituição de festas pagãs por festas religiosas.
Com o fortalecimento da religião cristã, a data em que se comemoravam em Roma as festas pagãs do "Sol Vencedor ou do Nascimento do Sol" passaram a referenciar o Natal, através da comemoração do nascimento de Jesus Cristo, entre 336 e 354 d.C.
Foi o papa Libério, governando ainda o Imperador Constantino, que ordenou que os cristãos celebrassem o nascimento de Yeshua no dia 25 de Dezembro, baseando esta escolha, em cálculos e no simbolismo de Cristo como sol de justiça (Malaquias 4:2) e a luz do mundo (João 8:12),
Há porém quem defenda (Opinião que partilho) que este é um cálculo forçado uma vez que, na própria Bíblia se encontram passagens que levam a interpretações diferentes.
Dizem as escrituras que, na noite do nascimento de Jesus os pastores se encontravam no campo, (veja-se Evangelho de Lucas 2:8-11) ora se fosse Dezembro e em Israel, Dezembro é no Inverno, os rebanhos passariam a noite nos abrigos e não ao relento.
Também o símbolo escolhido pelos apóstolos para se identificarem quando das perseguições em Roma nos dá outra pista. O símbolo era um peixe.
Como sabemos a Astronomia e a Astrologia são duas ciências que se encontravam muito ligadas a Astrologia fazia mesmo parte dos círculos de eruditos como Cícero, e os astros como regentes da vida humana, estavam na moda.
Em Roma, na Grécia e na Mesopotâmia o Zodiaco, era levado muito a sério pelo que não nos choca pensar que o peixe seria o signo pessoal de Cristo e assim teria provavelmente, nascido não em Dezembro, mas em Março, quando a primavera já irrompe pelos campos.
De qualquer forma a data comemorativa do nascimento de Cristo a 25 de Dezembro, foi aceite por todos os povos Cristãos.
Curiosamente, Portugal, foi um dos últimos países a adoptar o novo método, ou seja a era Cristã, que foi imposta pelo rei D. João I, só em 15 de Agosto de 1422, em substituição da era de César, vigente até essa data.
222 - Berço de Ouro
A quem aportar aqui a este nosso/vosso espaço, recordo que existe um outro, da autoria do nosso amigo Shark, com fotos da malta blogueira, mas, de quando ainda não passava o tempo em frente desta maquineta que revolucionou o mundo.
Sim que esta é que é verdadeira caixa que mudou o mundo.
Mas como ia dizendo, vá vão lá visitar o "BERÇO DE OURO" e enviem as vossas fotos, o infantário está aberto e não se pagam inscrições.
220 - Comunistas em Congresso
Foi neste enquadramento humano que o Secretário Geral do PCP proferiu o discurso de abertura do XVIII Congresso do Partido Comunista Português
Todos atentos às palavras do Secretário Geral de cujo discurso a Comunicação Social presente destacou as seguintes palavras:
Realizamos este Congresso durante uma das mais graves crises do Capitalismo;
Todos atentos às palavras do Secretário Geral de cujo discurso a Comunicação Social presente destacou as seguintes palavras:
Realizamos este Congresso durante uma das mais graves crises do Capitalismo;
As dificuldades não são uma fatalidade, mas o resultado das politicas de direita;
O capitalismo é incapaz de satisfazer as aspirações dos trabalhadores;
Há um cerco às liberdades e uma degradação dos direitos dos cidadãos;
A UE impõe fortes constrangimentos ao desenvolvimento do país;
Vamos continuar para que o Partido Comunista Português seja o Partido que é.
219 - XVIII Congresso do Partido Comunista Português
Em vésperas do XVIII do Congresso do PCP, a realizar em pleno coração de Lisboa, (Praça do Campo Pequeno) a Av. Fontes Pereira de Melo e a Av. da República, nas imediações do local do Congresso encontram-se já engalanadas com pendões branco/rubros.
Também a Praça Duque de Saldanha, se encontra ornamentada, exibindo pendões com a foice e o martelo, representando as forças de trabalho, operariado e campesinato.
Hoje o PCP é o Partido não só da classe operária e dos trabalhadores do campo, como de todos os trabalhadores Portugueses.
No debate que antecede a aprovação das Teses de Resolução Política, amplamente discutidas nas organizações base do Partido, serão analisados quatro pontos fundamentais da Política Nacional e Internacional.
O documento que conterá as principais orientações e tarefas para o futuro, reafirma a determinação e o empenho deste grande colectivo partidário, na luta contra todas as formas de exploração e pela emancipação dos trabalhadores e do povo.
No debate que antecede a aprovação das Teses de Resolução Política, amplamente discutidas nas organizações base do Partido, serão analisados quatro pontos fundamentais da Política Nacional e Internacional.
O documento que conterá as principais orientações e tarefas para o futuro, reafirma a determinação e o empenho deste grande colectivo partidário, na luta contra todas as formas de exploração e pela emancipação dos trabalhadores e do povo.
218 - 24 de Novembro - Dia Nacional da Cultura Ciêntifica
Poema para Galileo
Estou olhando o teu retrato, meu velho pisano,
aquele teu retrato que toda a gente conhece,
em que a tua bela cabeça desabrocha e floresce
sobre um modesto cabeção de pano.
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da tua velha Florença.
(Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício.
Disse Galeria dos Ofícios.)
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da requintada Florença.
Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza della Signoria…
Eu sei… eu sei…
As margens doces do Arno às horas pardas da melancolia.
Ai que saudade, Galileo Galilei!
Olha. Sabes? Lá em Florença
está guardado um dedo da tua mão direita num relicário.
Palavra de honra que está!
As voltas que o mundo dá!
Se calhar até há gente que pensa
que entraste no calendário.
Eu queria agradecer-te, Galileo,
a inteligência das coisas que me deste.
Eu,
e quantos milhões de homens como eu
a quem tu esclareceste,
ia jurar- que disparate, Galileo!
- e jurava a pés juntos e apostava a cabeça
sem a menor hesitação-
que os corpos caem tanto mais depressa
quanto mais pesados são.
Pois não é evidente, Galileo?
Quem acredita que um penedo caia
com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo da praia?
Esta era a inteligência que Deus nos deu.
Estava agora a lembrar-me, Galileo,
daquela cena em que tu estavas sentado num escabelo
e tinhas à tua frente
um friso de homens doutos, hirtos, de toga e de capelo
a olharem-te severamente.
Estavam todos a ralhar contigo,
que parecia impossível que um homem da tua idade
e da tua condição,
se tivesse tornado num perigo
para a Humanidade
e para a Civilização.
Tu, embaraçado e comprometido, em silêncio mordiscavas os lábios,
e percorrias, cheio de piedade,
os rostos impenetráveis daquela fila de sábios.
Teus olhos habituados à observação dos satélites e das estrelas,
desceram lá das suas alturas
e poisaram, como aves aturdidas- parece-me que estou a vê-las -,
nas faces grávidas daquelas reverendíssimas criaturas.
E tu foste dizendo a tudo que sim, que sim senhor, que era tudo tal qual
conforme suas eminências desejavam,
e dirias que o Sol era quadrado e a Lua pentagonal
e que os astros bailavam e entoavam
à meia-noite louvores à harmonia universal.
E juraste que nunca mais repetirias
nem a ti mesmo, na própria intimidade do teu pensamento, livre e calma,
aquelas abomináveis heresias
que ensinavas e descrevias
para eterna perdição da tua alma.
Ai Galileo!
Mal sabem os teus doutos juízes, grandes senhores deste pequeno mundo
que assim mesmo, empertigados nos seus cadeirões de braços,
andavam a correr e a rolar pelos espaços
à razão de trinta quilómetros por segundo.
Tu é que sabias, Galileo Galilei.
Por isso eram teus olhos misericordiosos,
por isso era teu coração cheio de piedade,
piedade pelos homens que não precisam de sofrer, homens ditosos
a quem Deus dispensou de buscar a verdade.
Por isso estoicamente, mansamente,
resististe a todas as torturas,
a todas as angústias, a todos os contratempos,
enquanto eles, do alto incessível das suas alturas,
foram caindo,
caindo,
caindo,
caindo,
caindo sempre,
e sempre,
ininterruptamente,
na razão directa do quadrado dos tempos.
Estou olhando o teu retrato, meu velho pisano,
aquele teu retrato que toda a gente conhece,
em que a tua bela cabeça desabrocha e floresce
sobre um modesto cabeção de pano.
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da tua velha Florença.
(Não, não, Galileo! Eu não disse Santo Ofício.
Disse Galeria dos Ofícios.)
Aquele retrato da Galeria dos Ofícios da requintada Florença.
Lembras-te? A Ponte Vecchio, a Loggia, a Piazza della Signoria…
Eu sei… eu sei…
As margens doces do Arno às horas pardas da melancolia.
Ai que saudade, Galileo Galilei!
Olha. Sabes? Lá em Florença
está guardado um dedo da tua mão direita num relicário.
Palavra de honra que está!
As voltas que o mundo dá!
Se calhar até há gente que pensa
que entraste no calendário.
Eu queria agradecer-te, Galileo,
a inteligência das coisas que me deste.
Eu,
e quantos milhões de homens como eu
a quem tu esclareceste,
ia jurar- que disparate, Galileo!
- e jurava a pés juntos e apostava a cabeça
sem a menor hesitação-
que os corpos caem tanto mais depressa
quanto mais pesados são.
Pois não é evidente, Galileo?
Quem acredita que um penedo caia
com a mesma rapidez que um botão de camisa ou que um seixo da praia?
Esta era a inteligência que Deus nos deu.
Estava agora a lembrar-me, Galileo,
daquela cena em que tu estavas sentado num escabelo
e tinhas à tua frente
um friso de homens doutos, hirtos, de toga e de capelo
a olharem-te severamente.
Estavam todos a ralhar contigo,
que parecia impossível que um homem da tua idade
e da tua condição,
se tivesse tornado num perigo
para a Humanidade
e para a Civilização.
Tu, embaraçado e comprometido, em silêncio mordiscavas os lábios,
e percorrias, cheio de piedade,
os rostos impenetráveis daquela fila de sábios.
Teus olhos habituados à observação dos satélites e das estrelas,
desceram lá das suas alturas
e poisaram, como aves aturdidas- parece-me que estou a vê-las -,
nas faces grávidas daquelas reverendíssimas criaturas.
E tu foste dizendo a tudo que sim, que sim senhor, que era tudo tal qual
conforme suas eminências desejavam,
e dirias que o Sol era quadrado e a Lua pentagonal
e que os astros bailavam e entoavam
à meia-noite louvores à harmonia universal.
E juraste que nunca mais repetirias
nem a ti mesmo, na própria intimidade do teu pensamento, livre e calma,
aquelas abomináveis heresias
que ensinavas e descrevias
para eterna perdição da tua alma.
Ai Galileo!
Mal sabem os teus doutos juízes, grandes senhores deste pequeno mundo
que assim mesmo, empertigados nos seus cadeirões de braços,
andavam a correr e a rolar pelos espaços
à razão de trinta quilómetros por segundo.
Tu é que sabias, Galileo Galilei.
Por isso eram teus olhos misericordiosos,
por isso era teu coração cheio de piedade,
piedade pelos homens que não precisam de sofrer, homens ditosos
a quem Deus dispensou de buscar a verdade.
Por isso estoicamente, mansamente,
resististe a todas as torturas,
a todas as angústias, a todos os contratempos,
enquanto eles, do alto incessível das suas alturas,
foram caindo,
caindo,
caindo,
caindo,
caindo sempre,
e sempre,
ininterruptamente,
na razão directa do quadrado dos tempos.
217 - Monte Abraão no seu melhor - V
E este cinco tem a ver com a feira da discórdia ou, a "guerra" dos regulamentos.
Os desaguisados entre a Junta de Freguesia de Monte Abraão e a Câmara Municipal de Sintra, estando de permeio o futuro Regulamento Municipal de Feiras e Mercados, estão a tornar-se uma autêntica "guerra" de palavras, obrigando o Dr António Reis Rocha, Director Municipal Administrativo e Financeiro da CMS, a exercer o seu direito de resposta, no Jornal de Sintra, (ver a imagem abaixo) para contrapôr as suas razões, relativamente ao que escreveu e publicou no mesmo jornal e no site da Junta de Freguesia de Monte Abraão, a sua presidente: Projecto de Regulamento das Feiras: a intenção escondida.
A realidade é que, o projecto que se encontra em discução pública, é baseado no Decreto Lei 42/2008, de 10 de Março, pelo que, depois de aprovado não há volta a dar e a Junta vai ter de o cumprir e fazer cumprir.
(clicar na imagem para ler) Publicação efectuada com a devida autorização do Jornal de Sintra.
216 - Monte Abraão no seu melhor - IV
Ou a história dos jardineiros de serra eléctrica
Pois é. Há dias quando descia o Monte Abraão, em direcção à estação dos combóios, dei-me conta da poda que as árvores que estavam a sofrer.
As árvores eram desmembradas por "jardideiros" !? que de serra eléctrica em punho (quais actores do filme de Jonathan Liebesman (O Massacre da serra eléctrica) cortavam a eito as pernadas das pobres árvores.
Além das Pracetas José Malhoa; Francisco Metrass; Rua António Correia de Sá; Praceta António Sérgio; Praceta Henrique Pousão e Praceta 1º de Maio, os resquícios do mesmo filme podem ainda ser vistos na Rua Luis de Camões, bem como um pouco por toda a Freguesia.
Afinal hoje, creio ter descoberto as razões, ou porque ...
1- Sem pernadas nem folhas economiza-se nas iluminações natalicias de outros anos.
Ou então...
2 - As árvores foram cortadas para que mais uma vez os velhos, os inestéticos e horrorosos coqueiros verdes sintéticos com os seus côcos, sejam visiveis no lugar que ocupam, lugar cativo há já vários anos e possam engalanar a praça da PAZ!
Que raio não haverá outra decoração natalicia para aquele espaço? É que todos os anos nascem no mesmo sitio, dois juntos e um mais afastado!
(clicar na imagem para apreciar os belos côcos)
215 - Monte Abraão no seu melhor - III
Reconheço que a foto não está no ângulo mais correcto e as sombras também não deixam ver bem a situação mas, imagine-se a situação que depara quem descendo a Av. Joaquim Luis, necessita atravessar na pasagem de peões sita na Rua Ruy Gameiro. Pois é, primeiro tem de vir para a estrada verificar se não há trânsito (pondo em risco a sua vida situação de que já fui testemunha) e só depois poderá utilizar a passadeira.
Será que os ecopontos não poderão ser colocados de forma diferente deixando espaço livre e a visibilidade necessária?
(Clicar na foto para abrir)
214 - Monte Abraão no seu melhor - II
Há anos que se espera a utilização deste espaço, para construção de equipamentos sociais, que tanto escaceiam na Freguesia.
Denominado de "Bairro dos Desalojados" foi doado por um benemérito de Queluz, para nele serem construidas habitações pré-fabricadas, onde foram alojadas as vitimas das cheias da década de 60 do século passado. Depois das familias que aqui moravam terem sido realojados noutros Bairros, são os pombos os donos do pedaço.
213 - Monte Abraão no seu melhor - I
212 - Eu esta manhã achei
debaixo da minha janela
uma cartinha de amores
ói ó ai quem ficou sem ela
ói ó ai quem ficou sem ela
toda cheia de flores
eu esta manhã achei
uma cartinha de amores
Meu amor
uma cartinha de amores
ói ó ai quem ficou sem ela
ói ó ai quem ficou sem ela
toda cheia de flores
eu esta manhã achei
uma cartinha de amores
(extrato de uma das duas cartas que encontrei esta manhã no combóio)
Meu amor
Sei que não vou entregar-te esta carta porque....
Mas tinha de te escrever, sinto-me ansiosa, sinto a tua falta e não é só hoje tenho muitos dias assim.
Quando estamos juntos limito-me a beijar-te e a querer estar contigo, mas não é só isso que eu preciso, embora saiba que nada mais posso esperar.
E é isso que me deixa neste estado de ansiedade, nesta tristeza que tento disfarçar. Eu queria poder estar contigo, andar contigo na rua, dizer a toda a gente que te amo.
É dificil ser a outra meu amor, mais dificil quando estás longe.
Não consigo deixar de te pensar noutros braços, recebendo outras carícias, tendo momentos de ternura que nunca serão meus. A........., quantas vezes tenho vontade de dizer que te amo, quantas vezes sufoco essas palavras. Não consigo falar contigo nestas coisas mas precisas saber que te amo.
Hoje, agora que me sinto tão triste por teres partido, eu posso escrever quantas vezes eu quizer que te amo, que te amo.............................................................................
211 - Feliz aniversário José Saramago
José Saramago, romancista poeta e dramaturgo, Prémio Nobel da Literatura 1998, nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, Concelho da Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922, embora conste no seu BI (segundo consta a data de 18 de Novembro)
Assim, não quero deixar passar este dia sem endereçar ao escritor, mas muito em especial ao meu camarada, os meus sinceros parabéns e um abraço, por mais um aniversário.
210 - Ouro português vai para Inglaterra
Até parece que estamos no séc. XVIII nos tempos da corrida ao ouro. Só que os subditos de Sua Magestade não precisam de ir escavar nas minas. Não! Vem a Portugal que num esgar de desespero vende ouro de lei, transformados em anéis, brincos, pulseiras e até os dentes de vivos ou morto tudo é negociavel.
Não, não estive presente, não estou a vender nem a comprar, apenas faço os considerandos que li nos jornais, no entanto...
...veio-me à lembrança a noticia de há alguns anos atrás (2002 creio eu), sobre as jóias da coroa Portuguesa, emprestadas à Holanda para uma exposição e aí roubadas!
Entre as quais estava esta pregadeira em forma de laço, do primeiro quartel do século XVIII em ouro, prata, brilhantes e esmeraldas.
Alguém sabe se foram recebidos ou, onde estão os 6,2 milhões de euros, do seguro das jóias da coroa portuguesa roubadas do Museon Haia, na Holanda ?
209 - ADSE - Vamos lá ver se a gente se entende
Perante as notícias vindas hoje a público não posso, nem quero deixar de contribuir para que seja reposta a verdade dos factos, sempre que se fala dos Trabalhadores da Administração Pública.
Hoje, em todos os jornais saiu a notícia da intenção do (des)governo, lançar mais uma acha na fogueira das responsabilidades, dos aposentados da Função Pública, passando estes, desde que ganhem mais de 611,00 euros, a descontar na sua pensão, para a ADSE, 1% vezes 14 meses, que o mesmo é dizer que o desconto vai incidir também sobre o subsidio de férias e de natal.
Hoje, em todos os jornais saiu a notícia da intenção do (des)governo, lançar mais uma acha na fogueira das responsabilidades, dos aposentados da Função Pública, passando estes, desde que ganhem mais de 611,00 euros, a descontar na sua pensão, para a ADSE, 1% vezes 14 meses, que o mesmo é dizer que o desconto vai incidir também sobre o subsidio de férias e de natal.
É injusto, não há a mínima dúvida, pois mais uma vez vem este (des)governo linchar e defaudar as finanças daqueles que mais precisam, os mais velhos que já contribuiram com uma vida inteira de trabalho.
Porém, há que ter em atenção a forma como se noticiam os factos.
Porém, há que ter em atenção a forma como se noticiam os factos.
Quando os jornais por comparação, dizem que os trabalhadores no activo só descontam sobre doze meses, é verdade mas doze meses a 1,5%. (um e meio por cento)
Pela Lei 53-D/2006 de 29 de Dezembro, foram os trabalhadores da FP, no activo, obrigados a descontar no seu salário o valor de 1,5% para a ADSE, com efeitos a 1 de Janeiro de 2007.
Não é muito dirão alguns, pois é, mas há aqui uma clara violação à norma constitucional que diz que todos os Portugueses são iguais em direitos e deveres.
Pela Lei 53-D/2006 de 29 de Dezembro, foram os trabalhadores da FP, no activo, obrigados a descontar no seu salário o valor de 1,5% para a ADSE, com efeitos a 1 de Janeiro de 2007.
Não é muito dirão alguns, pois é, mas há aqui uma clara violação à norma constitucional que diz que todos os Portugueses são iguais em direitos e deveres.
E porquê? Simplesmente porque em Portugal todos os trabalhadores descontam para a Segurança Social 11% do seu salário e os Funcionários do Estado, na soma das suas contribuições para aposentação e saúde, ou seja, para a sua segurança social, descontam 11,5%.
Como?
Então vejamos, os descontos anuais dos trabalhadores no activo são: 10% para a Caixa geral de Aposentações x 14 meses + 1,5% para a ADSE x 12 meses.
Mesmo que descontassem para a ADSE, 1% x 14 meses ainda pagariam menos 4% do que o montante que pagam no total do ano.
De salientar que a entidade patronal, o Estado, só a partir de há bem pouco tempo começou, como qualquer patrão a efectuar também os descontos que lhes compete.
Sendo assim, estão os Trabalhadores da Administração Pública prejudicados em relação aos demais trabalhadores portugueses.
208 - Grande dia de luta - Manifestação dos Professores
Mais um grande dia de luta dos Professores Portugueses, 150.000 na baixa lisboeta contra, entre outras medidas a forma de avaliação e a burocratização implementada pelo governo em exercício.
O governo continua autista e nada fará para resolver a situação. Nas palavras da Srª Ministra nada mudará, as avaliações são para continuar. Um governo déspota será a qualificação do regime que hoje se vive em Portugal.
O percurso foi feito e orientado nesse sentido, eleito democraticamente, rapidamente cedeu à tentação de, por todos os meios enfraquecer as instituições, se não nos opusermos, adquirir autoridade absoluta, será o próximo passo.
O governo continua autista e nada fará para resolver a situação. Nas palavras da Srª Ministra nada mudará, as avaliações são para continuar. Um governo déspota será a qualificação do regime que hoje se vive em Portugal.
O percurso foi feito e orientado nesse sentido, eleito democraticamente, rapidamente cedeu à tentação de, por todos os meios enfraquecer as instituições, se não nos opusermos, adquirir autoridade absoluta, será o próximo passo.
207 - Bancos Partidos ? Não!
Pois é. A ser verdade a noticia que ouvi, pergunto como é possivel que gestores bancários incompetentes possam estar à frente de Bancos que gerem os negócios e as poupanças dos portugueses? Podem agir e ser assim tão ingénuos, sem que lhes sejam pedidas contas dos seus actos?
De acordo com os jornais o BPN, terá sido burlado por Vale Azevedo, em dois milhões de euros! E por acaso foi só no primeiro cheque. Eu pergunto então, qual seria a quantia envolvida? Quais teriam sido as garantias aceites pelo BPN e vindas de alguém a braços com a Justiça. Só isso já era para desconfiar ou não?
Perguntar-me-ão se tenho ou tinha interesses no BPN, ou, se tinha lá dinheiro?
E eu respondo: Não e SIM!
NÃO, porque com o salário que ganho é impossivel poupar seja o que for e SIM, porque sendo eu cidadã deste pais sou parte do Estado e se o Estado tinha lá depósitos logo parte desses depositos pertencem-me.
Assim, tenho o direito de perguntar: Se o Governo sabia, se o Ministro das Finanças sabia, se o Banco de Portugal sabia, porque só agora se tomaram medidas? E vamos lá por partes: sendo eu a favor da Nacionalização dos meios de produção e da Economia, que sim, deviam estar na posse do Estado, geridos com responsabilidade e sujeitos a fiscalização pela Assembleia da Républica, não posso de maneira nehuma concordar que, dinheiros públicos, ou seja, dinheiros de todos nós, possam servir para tapar os buracos que a má gestão de alguns senhores criaram.
Assim sendo, não posso concordar com esta nacionalização feita depois da falência BPN.
Tenho ainda o direito de exigir que sejam apuradas responsabilidades e que a má gestão seja penalizada como crime, que realmente é.
206 - Ainda o "Magalhães" perdão...... O "Migalhães"
Chegou à minha caixa de correio de autor anónimo mas com uma grande dose de verdade.
O meu aplauso
"MIGALHÃES "
Lá vem com o Avelar
O filho do Zé João
Vem do centro escolar
Cansado de palmilhar
A caminho da povoação
Não há médico na aldeia
E a antiga escola fechou
Não tem carne para a ceia
Nem pitróleo para a candeia
Porque o dinheiro acabou
O seu pai foi para França
Trabalhar na construção
E a mãe desta criança
Trabalha na vizinhança
Lavando pratos e chão
Mas o puto vem contente
Com o 'Migalhães' na mão
E passa por toda a gente
Em alegria aparente
De quem já sabe a lição
Um senhor muito invulgar
Que chegou com mais senhores
Veio para visitar
O novo centro escolar
E dar os computadores
E lá vem o Joãozinho
No seu contínuo vaivém
Calcorreando o caminho
Desesperando sozinho
À espera da sua mãe
Neste país de papões
A troco de dois vinténs
Agravam-se as disfunções
O rico ganha milhões
E o pobre, 'Migalhães'!
Lá vem com o Avelar
O filho do Zé João
Vem do centro escolar
Cansado de palmilhar
A caminho da povoação
Não há médico na aldeia
E a antiga escola fechou
Não tem carne para a ceia
Nem pitróleo para a candeia
Porque o dinheiro acabou
O seu pai foi para França
Trabalhar na construção
E a mãe desta criança
Trabalha na vizinhança
Lavando pratos e chão
Mas o puto vem contente
Com o 'Migalhães' na mão
E passa por toda a gente
Em alegria aparente
De quem já sabe a lição
Um senhor muito invulgar
Que chegou com mais senhores
Veio para visitar
O novo centro escolar
E dar os computadores
E lá vem o Joãozinho
No seu contínuo vaivém
Calcorreando o caminho
Desesperando sozinho
À espera da sua mãe
Neste país de papões
A troco de dois vinténs
Agravam-se as disfunções
O rico ganha milhões
E o pobre, 'Migalhães'!
205 - Governo «««»»» Funcionários Públicos
Pois é: "Trabalhadores, serviços e dirigentes que não estejam com a reforma serão trucidadoss!!! Foram estas mais ou menos as palavras de Sua Ecelência o Sr. Secretário de Estado da Administração Pública e de que o jornal Correio da Manhã, nos dava conta.
TRUCIDAR: matar com crueldade, degolar, mutilar, decapitar.
Ao Sr. Secretário de Estado, talvez por ser um rapaz novo não ocorreu que os funcionários há anos que vem sendo tucidados, ou seja mutilados, nas suas expectativas de trabalho, carreiras e salários e até na expectativa de aposentação, tal qual constava no seu Estatuto, quando iniciaram funções em regime de nomeação definitiva.
Por acaso também não lhe terá ocorrido que um pouco mais para o final de 2009 o feitiço se pode virar contra o feiticeiro?
204 - A graça das Garças
Um bando de Garças brancas pousou hoje frente à minha varanda. Há muito tempo que não via assim um bando tão grande.
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