305 - Vote - Não se abstenha, não vote em branco, não anule o seu voto, não delegue a sua decisão.
São já conhecidos os boletins de voto a utilizar no dia 7 de Junho nas eleições para o Parlamento Europeu, a CDU figura no segundo lugar aí deve ser o seu voto.
Sendo um direito universal, o direito de votar, foi durante muitos anos um exercício apenas para alguns e embora se dissesse (nos anos da ditadura) que a todos os que pagavam impostos lhe era dado esse direito, a verdade é que muitas vezes, os que tinham esse direito, quando se dirigiam à assembleia de voto (especialmente em terras mais pequenas) já as figuras destacadas e ligadas aos meandros da ditadura, o tinham feito em seu nome.
Aconteceu ao meu pai, não uma, mas algumas vezes, a última das quais quando das eleições para Presidente da Republica de 1958, quando ao dirigir-se à assembleia de voto é interpelado pelo presidente da câmara, na altura dizendo-lhe que o seu voto já estava descarregado.
Desde que adquiri o direito de votar NUNCA deixei de o fazer, não abdico da minha responsabilidade como mulher e cidadã.
O acto de votar, além de um direito é também um dever. Dever desde logo porque, o direito de votar de que hoje usufruimos, foi o resultado de duras lutas de muitos homens e mulheres, pondo em risco da própria vida.
Entendo porém a opção ou o direito de não votar, embora não seja essa a minha prática nem a minha opção. É necessário porém, reflectir no que resulta a abstenção, o voto em branco e o voto nulo.
Abstenção ou pura e simplesmente não votar: quem assim procede demite-se também do direito de reclamar, uma vez que, passa a sua responsabilidade de escolha deixando que outros a façam por si.
Voto em branco: É um direito que assiste a cada cidadão, não deixa porém, como a designação refere de ser um voto em branco e como tal não significa que o eleitor não escolheu nenhum candidato, mas sim que abdica do seu direito de escolha.
Voto nulo: O voto nulo embora válido, não anula eleições. É portanto um desperdício.
Aconteceu ao meu pai, não uma, mas algumas vezes, a última das quais quando das eleições para Presidente da Republica de 1958, quando ao dirigir-se à assembleia de voto é interpelado pelo presidente da câmara, na altura dizendo-lhe que o seu voto já estava descarregado.
Desde que adquiri o direito de votar NUNCA deixei de o fazer, não abdico da minha responsabilidade como mulher e cidadã.
O acto de votar, além de um direito é também um dever. Dever desde logo porque, o direito de votar de que hoje usufruimos, foi o resultado de duras lutas de muitos homens e mulheres, pondo em risco da própria vida.
Entendo porém a opção ou o direito de não votar, embora não seja essa a minha prática nem a minha opção. É necessário porém, reflectir no que resulta a abstenção, o voto em branco e o voto nulo.
Abstenção ou pura e simplesmente não votar: quem assim procede demite-se também do direito de reclamar, uma vez que, passa a sua responsabilidade de escolha deixando que outros a façam por si.
Voto em branco: É um direito que assiste a cada cidadão, não deixa porém, como a designação refere de ser um voto em branco e como tal não significa que o eleitor não escolheu nenhum candidato, mas sim que abdica do seu direito de escolha.
Voto nulo: O voto nulo embora válido, não anula eleições. É portanto um desperdício.
Eu voto em consciência eu voto CDU
303 - Transparência e compromisso
A candidata e actual deputada no Parlamento Europeu, Ilda Figueiredo, da CDU, vai abdicar do aumento do salário de deputado europeu e desafiou hoje os deputados que se recandidatam ao Parlamento Europeu a esclarecer se vão manter o ordenado actual ou passar a receber o salário único europeu, quase o dobro.
Relativamente às declarações do candidato do BE, que afirmou ser mais vantajoso para Portugal o aumento (quase o dobro) dos vencimentos dos deputados ao PE, a candidata Ilda Figueiredo considera que o eurodeputado Miguel Portas, está a "escamotear"* e que os eleitos para Parlamento Europeu, terão regras iguais para todos, nomeadamente quanto às ajudas de custo, independentemente do salário que escolham.
*esconder subtilmente a verdade
302 - Quinta das Flores em Massamá
300 - As emoções
A emoção de um abraço amigo, o ter conhecido amigos e camaradas unidos na mesma luta, a vontade de nos voltar a ver e por fim um livro.
Um livro oferta da minha querida amiga Xica, que é um documento ditado pelas vozes de quem sofreu um tempo de amarguras e repressão, mas que se manteve firme na luta contra a ditadura fascista.
É o trabalho de um jovem amigo, António Lains Galamba, que assim registou no papel o testemunho do trabalho, resistência, força e coragem de um povo.
Na foto acima o autor, que também assina o blogue "Cravo de Abril"
298 - Manifestação em Lisboa 23 de Maio 2009
297 - Candidato por Monte Abraão
(Cartaz não oficial)
Teve lugar ontem pelas 21,00h na escola EB1 de Monte Abraão a apresentação pública do candidato da CDU às eleições Autarquicas para a Freguesia de Monte Abraão.
António Amaro Vilhena, 63 anos, Técnico Oficil de Contas.
Após a apresentação o candidato usou da palavra tendo referido: Estou particularmente grato pelo convite que me foi dirigido pela CDU para encabeçar a lista às eleições para a Junta de Freguesia de Monte Abraão.
Integrar uma lista da Coligação Democrática Unitária composta por homens e mulheres que apesar de diferentes sensibilidades, se reconhecem na CDU, para, em conjunto lutar por objectivos bem definidos, é uma tarefa que todos assumimos com gosto, de forma solidária, unidos por um projecto comum.
Após a apresentação o candidato usou da palavra tendo referido: Estou particularmente grato pelo convite que me foi dirigido pela CDU para encabeçar a lista às eleições para a Junta de Freguesia de Monte Abraão.
Integrar uma lista da Coligação Democrática Unitária composta por homens e mulheres que apesar de diferentes sensibilidades, se reconhecem na CDU, para, em conjunto lutar por objectivos bem definidos, é uma tarefa que todos assumimos com gosto, de forma solidária, unidos por um projecto comum.
E prosseguiu a sua intervenção focando as suas preocupações e as propostas a apresentar oportunamente tendo salientado:
No que às Eleições autárquicas diz respeito a CDU apresentará, oportunamente, uma proposta de plano de trabalho para a freguesia de Monte Abraão nas seguintes áreas:
SEGURANÇA (ou falta dela)
EDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO E TEMPOS LIVRES
AMBIENTE, PATRIMÓNIO, PLANEAMENTO E REQULIFICAÇÃO TERRITORIAL
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL (Acção Social e Saúde)
No que às Eleições autárquicas diz respeito a CDU apresentará, oportunamente, uma proposta de plano de trabalho para a freguesia de Monte Abraão nas seguintes áreas:
SEGURANÇA (ou falta dela)
EDUCAÇÃO, CULTURA, DESPORTO E TEMPOS LIVRES
AMBIENTE, PATRIMÓNIO, PLANEAMENTO E REQULIFICAÇÃO TERRITORIAL
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO E SOCIAL (Acção Social e Saúde)
Relativamente ao acto eleioral que se aproxima afirmou que:
É no P.E. que se discutem e aprovam as directivas comunitárias que se aplicam a todos os países da União, influenciando a vida dos seus povos.
O reforço dos deputados da CDU no P.E. é a garantia de um combate sem tréguas às políticas da direita.Votar CDU é votar por uma Europa mais Solidária, mais Justa, mais Fraterna, mais Livre.
Porque a CDU faz toda a diferença, em PORTUGAL e na EUROPA, vamos todos votar CDU.
Porque a CDU faz toda a diferença, em PORTUGAL e na EUROPA, vamos todos votar CDU.
295 - 5ª Feira de Ascenção ou, O Dia da Espiga
O sagrado e o profano sempre, sempre interligados, a igreja substituindo a crença pagã.
A Igreja celebra a subida de Cristo aos céus, o povo porém e muitas vezes sem que saiba bem porquê, continua a celebrar a tradição pagã, agora com a compra de ramos completamente adulterados.
O Dia da Espiga dos tempos pagãos estava associado a Ceres, deusa da agricultura deusa que deu o trigo aos homens, e a Osiris, o deus-sol dos egípsios.
A espiga é o símbolo da Caridade da Abundância, do Amor, da Vida, da Saúde, da Alegria e da Paz, sendo representados por flores, plantas e ramos de árvores da seguinte forma:
As espigas de trigo representam o pão essencial à vida;
O Dia da Espiga dos tempos pagãos estava associado a Ceres, deusa da agricultura deusa que deu o trigo aos homens, e a Osiris, o deus-sol dos egípsios.
A espiga é o símbolo da Caridade da Abundância, do Amor, da Vida, da Saúde, da Alegria e da Paz, sendo representados por flores, plantas e ramos de árvores da seguinte forma:
As espigas de trigo representam o pão essencial à vida;
os ramos de oliveira, porque o azeite sendo um ingrediente que aos olhos dos antigos era um alimento essencial, é também o símbolo da luz, já que as candeias de azeite, eram a única forma de iluminação, a oliveira simboliza também a Paz.(Quem não conhece a pomba branca trazendo no bico um ramo de oliveira da história de Noé?)
Menos comum entre nós, mas que faziam parte deste conjunto de plantas são a Videira, que simboliza o vinho e a alegria e
Menos comum entre nós, mas que faziam parte deste conjunto de plantas são a Videira, que simboliza o vinho e a alegria e
o Alecrim, símbolo da saúde e da força.
Cada ramo continha 7 hastes de cada uma destas plantas. (7 porquê ? Porque este é considerado pelos antigos como um número mágico 7 são os dias da semana, período em que Deus criou o Mundo, 7 são as pragas do Egipto no tempo de Moisés, 7 são os céus na crença de algumas religiões, 7 são as cores do arco Íris e por ai adiante tanto no paganismo como nas diversas religiões o 7 é um número que tem o poder da transformação)
Mas voltando ao dia da espiga, conta-se que este dia era também designado por: O Dia da Hora, isto é, no dia da espiga e à hora do meio-dia dizia-se, tudo parava, os ribeiros não corriam , não se podia amassar pois o pão não levedava e lembro-me bem de querer ao meio dia estar junto de uma oliveira para ver cruzar as folhas, que de verdade ou por sugestão eu via de facto cruzarem-se.
Contas os livros antigos que era também neste dia que as sábias mulheres mais conhecidas por “bruxas”, se dirigiam aos campos para colher as plantas medicinais com as quais fabricavam unguentos e mesinhas.
Confesso que esta manhã nem me lembrava que hoje era o dia da espiga e só dei conta, quando alguém me quiz vender um ramo mal "enjarocado" que nada tinha a ver com os bonitos ramos que em criança ia apanhar ao campo, lembrei-me então de uma cantiga:
Cada ramo continha 7 hastes de cada uma destas plantas. (7 porquê ? Porque este é considerado pelos antigos como um número mágico 7 são os dias da semana, período em que Deus criou o Mundo, 7 são as pragas do Egipto no tempo de Moisés, 7 são os céus na crença de algumas religiões, 7 são as cores do arco Íris e por ai adiante tanto no paganismo como nas diversas religiões o 7 é um número que tem o poder da transformação)
Mas voltando ao dia da espiga, conta-se que este dia era também designado por: O Dia da Hora, isto é, no dia da espiga e à hora do meio-dia dizia-se, tudo parava, os ribeiros não corriam , não se podia amassar pois o pão não levedava e lembro-me bem de querer ao meio dia estar junto de uma oliveira para ver cruzar as folhas, que de verdade ou por sugestão eu via de facto cruzarem-se.
Contas os livros antigos que era também neste dia que as sábias mulheres mais conhecidas por “bruxas”, se dirigiam aos campos para colher as plantas medicinais com as quais fabricavam unguentos e mesinhas.
Confesso que esta manhã nem me lembrava que hoje era o dia da espiga e só dei conta, quando alguém me quiz vender um ramo mal "enjarocado" que nada tinha a ver com os bonitos ramos que em criança ia apanhar ao campo, lembrei-me então de uma cantiga:
Dia da Espiga
Ói! Óai!
Ói! Óai!
Esta vida é uma cantiga
Este dia de alegria
Vale um ano de aflição
Ói! Óai!
Ói! Óai!
Porque é o dia da Espiga
É o arauto do dia
Em que o trigo há-de dar pão
Maria! São teus olhos azeitonas
Maria! São teus olhos azeitonas
Cachopa! São teus lábios qual cerejas
E os teus seios cachos de uvas que abandonas
À vindima desta boca que os deseja
Jorra o vinho dos pinchéis
Jorra o vinho dos pinchéis
Para os lábios das moçoilas
Mais vermelhas que papoilas
Das larachas dos Manéis
E há merendas pelos prados
E há merendas pelos prados
Gargalhadas pelo ar
E à beirinha dos valados
Ouve a gente murmurar.
Silva Tavares
294 - São Gregório Taumaturgo (213 – 270)
Aquele que mais tarde viria a ser conhecido como São Gregório, era descendente de uma família nobre e pagã porém, tendo conhecido em Cesaréa o maior sábio de então, Orígenes teólogo e prolixo escritor cristão, renunciou aos seus estudos de advocacia, consagrando-se aos estudos biblicos e religiosos. Convertido ao cristianismo foi nomeado bispo, assumindo a diocese de Neocesarea, sua terra natal.
Recebeu o sobrenome grego de Taumaturgo que significava o que faz milagres, devido aos seus milagres fenomenais.
São Gregório Taumaturgo, é aliás o Santo protector dos terramotos. Ao longo da sua vida escreveu um "Elogio a Orígenes", uma "Carta Canônica" e "Símbolo da fé Trinitaria".
Morreu em Neocaesarea no ano de 270 dC, sendo festejado a 17 de Novembro.
Não é porém a história da vida deste Santo o que aqui quero registar mas, o trabalho de Doménico Conduto, investigador da vida de S. Gregório, que faz o favor de ser meu amigo, o qual em resultado do seu trabalho esteve recentemente em Lisboa, a fim de verificar um relicário existente na Igreja de S. Roque no qual se descobriu existir uma importante relíquia. Nem mais nem menos que o crâneo de São Gregório.
A relíquia terá sido transferida para Lisboa, na segunda metade do século XVI e, doada por D. João de Borja, à Igreja de São Roque.
Na sequência da visita deste nosso amigo foi hoje transmitida uma entrevista na RTP 1 da qual registei as fotos que se seguem.
Em baixo as reliquias, ou seja o crâneo de São Gregório
Recebeu o sobrenome grego de Taumaturgo que significava o que faz milagres, devido aos seus milagres fenomenais.
São Gregório Taumaturgo, é aliás o Santo protector dos terramotos. Ao longo da sua vida escreveu um "Elogio a Orígenes", uma "Carta Canônica" e "Símbolo da fé Trinitaria".
Morreu em Neocaesarea no ano de 270 dC, sendo festejado a 17 de Novembro.
Não é porém a história da vida deste Santo o que aqui quero registar mas, o trabalho de Doménico Conduto, investigador da vida de S. Gregório, que faz o favor de ser meu amigo, o qual em resultado do seu trabalho esteve recentemente em Lisboa, a fim de verificar um relicário existente na Igreja de S. Roque no qual se descobriu existir uma importante relíquia. Nem mais nem menos que o crâneo de São Gregório.
A relíquia terá sido transferida para Lisboa, na segunda metade do século XVI e, doada por D. João de Borja, à Igreja de São Roque.
Na sequência da visita deste nosso amigo foi hoje transmitida uma entrevista na RTP 1 da qual registei as fotos que se seguem.
Em baixo as reliquias, ou seja o crâneo de São Gregório
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