252 - Arsenal caseiro

Ora imaginemos a seguinte situação: Um pacato cidadão, (que não faz mal a uma mosca para além da prática da caça desportiva) tem um gosto enorme por coleccionismo.
Este pacato cidadão, caçador
desportivo, gosta mesmo de coleccionar armas. Armas de todos os tipos.
Aliás, como bom caçador em tempos de lazer, tem, porque a Lei lho permite, um número ilimitado de espingardas: de pressão de ar, de cartuxos para utilização na caça, de tiro ao vôo, tiro aos pratos, armas de defesa pessoal, de tiro simples, de ferrolho, mecanismo de corrediça, semi automática, de canos duplos paralelos ou de canos duplos sobrepostos e claro, as respectivas munições.
Como gosta de armas, tem ainda uma série de: fusillis, pistolas, revolver e claro as respectivas munições. Tudo legal.
Um dia assaltam-lhe a casa e, este pequeno/grande arsenal vai parar a mãos menos habituadas a coleccionismo e mais à sua utilização em desacatos, assaltos à mão armada etc. (fiquemos por aqui que o quadro já é bem negro).
Pois bem pergunto eu, que gosto muito de fazer perguntas: O que será que o governo pretente, com esta distribuição legal de armas ao legislar sobre a possibilidade de um cidadão poder ter em seu poder um número ilimitado de armas ?!?!?!?!?!
(Ver “Jornal de Noticias” de 26.02.2009 sobre a proposta do PS na Subcomissão Parlamentar de Administração Interna)

1 comentário:

XICA disse...

Privatizar os serviços da justiça, a malta começa a fazer justiça pelas próprias armas. Tá boa esta!