Na Antena 3 da RDP pelas 8,30h de hoje, 14 de Janeiro de 2009, um pseudo humorista contava a história "supostamente por si vivida" numa estação de combóios, mais propriamente na fila de uma máquina de venda de bilhetes.
Contava ele que, senhoras de idade vão para ali tirar bilhete minutos antes da partida dos combóios e como não sabem mexer naquelas engrenagens, carregam em todos os botões, fazendo outros passageiros perder o transporte.
Contava ele que, senhoras de idade vão para ali tirar bilhete minutos antes da partida dos combóios e como não sabem mexer naquelas engrenagens, carregam em todos os botões, fazendo outros passageiros perder o transporte.
Acrescentava ainda em tom de gozo que as ditas senhoras velhotas deveriam era ir tirar os bilhetes, nas bilheteira pois "estão lá uns senhores para atenderem as velhinhas com os quais até podem dar dois dedos de conversa para falar das análises e maleitas" .
Que deixassem as máquinas para os mais novos, jovens como ele na casa dos 30 anos, que esses sim, estão habituados a lidar com computadores e sabem mexer naquelas maquinetas.
Ora bem estes senhores (humoristas) na ânsia de contarem mais uma piada esquecem-se de pensar.
Não tenho 70 anos, não compro bilhetes senão esporadicamente quando o meu neto me acompanha pois tenho o passe social, não tenho problemas em lidar com estas maquinetas nem com computadores mais sofisticados, porém, não poderia ficar de bem comigo mesma se não deixasse aqui um reparo a esta situação e um conselho a estes "jovens humoristas": Não briquem com pessoas que nos devem merecer todo o respeito e carinho, nem com as dificuldades no uso destas tecnologias e mais, recomendo que se informem bem antes de fazerem este tipo de graçolas, porque neste caso como poderão constatar, os preços dos bilhetes comprados nas bilheteiras são diferentes dos adquiridos nas máquinas e todos os tostões poupados são poucos para quem tem reformas de miséria.
Não tenho 70 anos, não compro bilhetes senão esporadicamente quando o meu neto me acompanha pois tenho o passe social, não tenho problemas em lidar com estas maquinetas nem com computadores mais sofisticados, porém, não poderia ficar de bem comigo mesma se não deixasse aqui um reparo a esta situação e um conselho a estes "jovens humoristas": Não briquem com pessoas que nos devem merecer todo o respeito e carinho, nem com as dificuldades no uso destas tecnologias e mais, recomendo que se informem bem antes de fazerem este tipo de graçolas, porque neste caso como poderão constatar, os preços dos bilhetes comprados nas bilheteiras são diferentes dos adquiridos nas máquinas e todos os tostões poupados são poucos para quem tem reformas de miséria.
A história teria outro sabor se este jovem, em vez de fazer humor, tivesse ajudado, era essa a sua obrigação e teria demonstrado um pouco de boa educação assim.....
Todos já fomos jovens e o certo, certo, é que os que hojem tem 70 ou 80 anos, já tiveram 20, 30 e 40 mas os que como o autor desta, graçola, que anda como ele próprio disse na casa dos 30 anos não sabe se um dia chegará aos 70 ou 80, ou que dificuldades tera mesmo antes de chegar a esta idade.
4 comentários:
Nada me irrita mais e revolta que atitudes como a que descreves no post.
Susete, gostava de ver estes sacanas numa completa situação de dependência, ainda que por breves momentos, o suficiente para entenderem da mágoa que fica quando elas percebem que as limitações estão a prejudicar alguém, mágoa sentida pela total indiferença das pessoas e pelo sarcasmo nos impropérios que se vão soltando durante as correrias loucas, ao ponto de quase as deitarem ao chão.
Bem metida amiga, um abraçinho grande de saudades.
E o que mais me revoltou foi a maneira de falar do fulano pois é daqueles que se julga muito engraçadinho.
Olá querida amiga,
desejo-te uma ótima semana!
Domenico
Descobri hoje este blog e estou a gostar bastante de o ler.
Quanto ao seu post, é por essas e por outras que eu não vejo certos programas que de humorísticos não têm nada. São apenas uma forma de ajudar pessoas sem nenhum talento a ganhar dinheiro fácil.
Quanto às bilheteiras, já me sucedeu encontrá-las fechadas. Qual seria nesse caso a alternativa, se não soubesse utilizar as máquinas? Voltar para casa?
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